O quarto da vendedora Anna Carolina Pascuin Nicoletti, de 24 anos, que foi achada morta no próprio apartamento, em Sorocaba (SP), foi encontrado pela polícia, no dia do crime, todo revirado e sem os celulares e computadores da vítima. Uma imagem do guarda-roupa mostra parte da cena.

Eduardo de Freitas, o ex-padrasto da vítima, é o principalmente suspeito do crime e chegou a ser denunciado pela morte de Anna Carolina. Ele foi preso temporariamente por 60 dias, mas a Justiça não decretou a prisão preventiva. Com isso, foi solto mesmo virando réu por homicídio qualificado.

A Polícia Civil analisou os aparelhos de Eduardo e achou uma anotação em bloco de notas de um aplicativo espião, que também pode ser chamado de "spyware" ou "stalkerware". Outra mulher também era monitorada pelo réu e só descobriu após trocar o aparelho e desconfiar que era seguida por ele.

No caso de Anna Carolina, os aparelhos dela foram levados do apartamento e não foram localizados. A Polícia Civil cumpriu novas buscas em endereços pedidos pelo Ministério Público, inclusive na casa do namorado da vítima, que não é considerado suspeito, e não achou nada de ilícito.