Segunda-Feira, 12 de Maio de 2025, 16h00
TEIA DE CRIMES
Hacker de Zambelli incrimina Bolsonaro: "sabia de todas as atitudes"
Hacker está sendo julgado na 1ª Turma do STF por invasão ao sistema do STJ
G1
O hacker Walter Delgatti, que está sendo julgado pelo STF por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), "sempre disse que estava a mando" da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). "O que foi dito pelo Walter desde a CPI dos atos golpistas, ele sempre usou o mesmo discurso. Ele sempre disse que estava a mando de Carla Zambelli. E ele sempre apontou que esteve com o ex-presidente (Jair Bolsonaro), e o que passavam para ele é que Bolsonaro sabia de tudo, de todas as atitudes e a forma na qual Carla Zambelli estaria conduzindo a situação", afirmou Ariovaldo Moreira, advogado de Delgatti.
"Tudo o que era passado a ele, havia concordância do ex-presidente Jair Bolsonaro". O hacker é julgado na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), e já tem quatro votos para ser condenado junto com Zambelli (PL-SP). O último voto é do ministro Luiz Fux e o julgamento vai até o dia 16 de maio.
Se condenado, ele pode pegar até oito anos e três meses de prisão. Ele já cumpre prisão preventiva. A deputada e o hacker também terão que pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos. A defesa de Walter Delgatti informou que pretende contestar a sentença, alegando que houve exagero na interpretação das provas. "Walter sabia que estava cometendo um crime, mas ele pagou para ver", diz advogado.
Moreira explica que Delgatti foi para Brasília durante o governo Bolsonaro por conta de um pedido de Carla Zambelli para encontrar com o ex-presidente, e o que o desejo do hacker era uma oportunidade de trabalho.
Crimes
A maioria da turma entende que Carla Zambelli e Walter Delgatti cometeram os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou os dois de coordenarem ataques aos sistemas do CNJ com o objetivo de desacreditar a Justiça e incitar atos antidemocráticos.
De acordo com a denúncia que está em julgamento no STF, Zambelli orientou Delgatti a invadir o sistema do CNJ para inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo a PGR, a intenção era "colocar em dúvida a legitimidade da Justiça" e fomentar manifestações contra as instituições republicanas.
A PGR também enfatizou que os atos de Zambelli e Delgatti ultrapassaram o âmbito pessoal e atentaram contra a segurança e a integridade do Poder Judiciário. "Os ataques coordenados pela parlamentar e efetivados pelo hacker possuem gravidade acentuada e tinham o propósito espúrio de desestabilizar as instituições republicanas", destacou o órgão.
A defesa de Zambelli afirmou que ela não cometeu nenhum crime.
Moraes | 12/05/2025 22:10:00
Que mofem na cadeia ! O mito genocida inelegÃvel vai se foder também ! Será divertido ver esse lixo atrás das grades !
ana | 12/05/2025 18:06:30
FALAR ATE PAPAGAIO FALA. CADE AS PROVAS?
Dona Porfiria Amorim | 12/05/2025 18:06:19
Gente que horror. Como pode esse povo ser tão ardiloso assim pra prejudicar nosso paÃs e a democracia???
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