Segunda-Feira, 20 de Julho de 2015, 22h44
Haddad e Paes pedem ajuda ao papa para arrecadar dinheiro
Terra
No Vaticano para participar de audiência com o papa Francisco, uma comitiva de prefeitos brasileiros vai entregar uma carta ao pontífice na qual pede que países desenvolvidos transfiram recursos e tecnologias diretamente às administrações municipais, "em especial aos mais pobres", para soluções climáticas.
Liderada pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), presidente da Frente Nacional de Prefeitos, a comitiva se encontrará com o papa durante um workshop sobre ações das cidades relacionadas a problemas como condições de trabalho análogas à escravidão e mudanças climáticas.
Os políticos brasileiros, entre eles os prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), fazem parte de um grupo de 60 representantes de cidades de todo o mundo, como Berlim, Bogotá e Paris, além de ambientalistas e especialistas em questões urbanas.
O encontro será nesta terça (21), a partir das 11h de Roma (16h no Brasil). Na quarta, os prefeitos participarão de um simpósio sobre desenvolvimento sustentável.
Os eventos dão continuidade à encíclica', lançada por Francisco no mês passado. Nela, o pontífice defendeu medidas relacionadas ao ambiente e a uma "nova definição de progresso".
Financiamento
Na carta, a comitiva brasileira diz que há prefeitos brasileiros adotando medidas para diminuir os danos do desenvolvimento das cidades ao meio ambiente. E pede dinheiro.
"Propomos a transferência de recursos e tecnologias dos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento, em especial aos mais pobres, e diretamente às cidades", afirma o documento.
No ano passado, o Congresso Nacional aprovou projeto, sancionado pela presidente, permitindo que as administrações renegociassem suas dívidas com a União com condições melhores. O governo federal, porém, quer que as mudanças só sejam adotadas em 2016.
Prefeitos como Paes e Haddad, que é do mesmo partido da presidente, entraram na Justiça pedindo que a regra fosse adotada já neste ano.
No documento que será apresentado ao papa, os políticos reivindicam ainda que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheça os governos municipais "como atores fundamentais na promoção da sustentabilidade global e do desenvolvimento humano".
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