Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 10h00
ESTUPIDEZ
Jovem morre 7 meses após recusar quimioterapia por influência da mãe antivacina
O TEMPO
Uma jovem britânica de 23 anos morreu após recusar tratamento médico convencional para câncer, influenciada por crenças da própria mãe, conhecida por defender teorias da conspiração contra a medicina tradicional.
Diagnóstico com altas chances de cura
Paloma Shemirani foi diagnosticada com linfoma não-Hodgkin no final de 2023. Médicos indicaram que, com quimioterapia, ela teria até 80% de chance de recuperação.
Apesar das perspectivas positivas, Paloma optou por seguir métodos alternativos após conversas com a mãe, Kate Shemirani — ex-enfermeira e ativista antivacina que já teve o registro profissional cassado por propagar desinformação.
Tratamento alternativo e agravamento do quadro
A jovem abandonou o tratamento hospitalar e passou a seguir uma dieta radical e terapias sem comprovação científica, como enemas de café e restrições alimentares extremas.
Segundo familiares, a piora foi rápida. Em julho de 2024, menos de sete meses após o diagnóstico, Paloma sofreu um ataque cardíaco e morreu.
Família culpa influência da mãe
Dois irmãos de Paloma, Gabriel e Sebastian, tornaram pública sua indignação. Em carta emocionada, atribuíram a morte da irmã à influência direta da mãe e à recusa de tratamento convencional com base em desinformação.
“Ela acreditava que a medicina tradicional a mataria”, escreveu um dos irmãos, destacando que Paloma era jovem, inteligente e teria sobrevivido se tivesse seguido o tratamento indicado pelos médicos.
Mãe nega responsabilidade e propaga teorias
Kate Shemirani, por sua vez, alegou nas redes sociais que a filha foi “assassinada” por médicos e que a família estaria sendo usada para encobrir uma suposta conspiração.
Ela também disse que a filha estava sendo "vigiada" por "poderes ocultos" e não demonstrou arrependimento pelas orientações dadas.
Autoridades devem investigar o caso
O caso ganhou repercussão nacional no Reino Unido e deve ser tema de uma investigação conduzida por um programa da BBC, segundo veículos locais.
A história de Paloma levanta debates sobre os limites da influência parental, a disseminação de informações falsas na internet e os riscos de abandonar tratamentos médicos comprovados.
Deloi Pedon | 25/06/2025 14:02:09
Perdoem-me por escrever oque vou escrever. Também fui diagnosticado com câncer de esôfago a dois anos , fiz todos os procedimentos como diz o protocolo, ou seja, fiz quimioterapia, radioterapia e cirrurgia de retirada total. Hj estou aqui para contar a história. Essa foi uma grande idiota acreditar que tratamentos alternativos curam ainda mais esse tipo de câncer. Me perdoe quem se doer,. tenho um filho de cinco anos e todos os tipos de vaciana que forem disponibilizados para a faixa etária dele, vou determinar que vai ser feito. Essa história de porque o politico A ou B disse que vai virar jacaré pode ocorrer.... Prefiro ele um jacaré doque um defunto no semitério.
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