Segunda-Feira, 31 de Maio de 2021, 13h23
VAIDADE
Juiz exige ser tratado por Vossa Excelência
CONJUR
O juiz José Roberto Bernardi Liberal, de Araraquara (SP), se recusou a apreciar um pedido de um colega porque este usou o pronome de tratamento "Senhoria", e não "Excelência". Segundo Liberal, o segundo pronome seria o correto.
“Comunico a Vossa Excelência que deixei de apreciar o pedido porque o pronome de tratamento de Juiz é Excelência e não Senhoria”, diz o juiz no despacho. Uma foto do despacho, assinado no dia 20 de agosto, tem circulado nas redes sociais.
José Roberto Bernardi Liberal é o juiz envolvido num caso inusitado, que o Tribunal de Justiça de São Paulo, que julgará o caso, entrou no processo como interessado.
O caso trata de um réu que pede indenização por ter ficado preso por mais tempo que devia. A ação foi inicialmente proposta contra o juiz José Roberto Bernardi Liberal e contra o estado de São Paulo.
O Tribunal de Justiça, no entanto, decidiu entrar na causa como amicus curiae e, a seu pedido, o juiz acabou excluído do polo passivo. Como a sentença julgou o pedido improcedente, o autor da ação apelou.
Foi então que o TJ-SP decidiu apresentar contrarrazões à própria corte, dessa vez defendendo o Executivo. Segundo o tribunal, não houve erro do Judiciário, logo o Estado não deve ser condenado a indenizar o réu.
Por considerar inconstitucional a atuação do TJ no caso, a Defensoria Pública de São Paulo apresentou duas reclamações ao Supremo. Em uma delas, o pedido foi negado em decisão monocrática do ministro Ricardo Lewandowski.
Senhora e Senhor
Desde 1º de maio, todos os agente públicos da administração pública federal só podem ser tratados por "senhor" ou "senhora". A determinação está em decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, em abril.
"O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é 'senhor', independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião. O pronome de tratamento é flexionado para o feminino e para o plural", diz o decreto 9.758.
A medida, no entanto, não vale para Poder Judiciário, do Poder Legislativo, do Tribunal de Contas, da Defensoria Pública e do Ministério Público.
ROBERTO RUAS | 31/05/2021 17:05:55
Excelência é quem paga o salario desses inúteis , que numa percentagem já quase a metade são vendedores de sentenças e gente que não resiste a meia hora de investigação em suas vidas. Que moral tem um judiciário onde a suprema corte tem entre seus membros um delatado por vender sentenças? Esse juiz representa bem a cagada que foi o Brasil ter sido colonizado pelos Portugueses , que trouxeram para cá seus titulos e mordomias que desde então tornaram-se maiores que suas funções. Que azar o nosso os Holandeses não terem vencido os Portugueses nas invasões coloniais . Que azar!.
Hope | 31/05/2021 17:05:05
Ta certÃssimo. De que adianta estudar e continuar não usando o pronome certo? É que tá na moda "amigues, todes..."....
Janete | 31/05/2021 17:05:03
Já passou da hora de mudar essa forma de tratamento, por isso os juÃzes se acham acima de todos, quando na realidade é um servidor público. Vossa Senhoria é um tratamento de muito respeito.
O atalaia | 31/05/2021 15:03:00
A forma usual de tratamento é Vossa Excelência a ninguém é dado o direito de tratar uma autoridade judiciária de outra forma, nem mesmo uma instituição judiciária. Agora, a forma de corrigir falhas no tratamento poderia ter sido outra, mas o magistrado não deve ser censurado por esse ato.....
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