Quinta-Feira, 08 de Maio de 2025, 19h00
PREÇO DA VIDA
Médica manda matar a família por herança milionária
Com a ajuda do esposo, Lucimar Pinto teria articulado o assassinato do irmão e de seu sobrinho
METRÓPOLES
A médica presa nessa quarta-feira (7/5) por envolvimento no assassinato do irmão e do sobrinho, em Guidoval, na Zona da Mata de Minas Gerais, é Lucimar Fofano Pinto. O marido dela, o advogado Marlon César Martins, também foi preso por estar relacionado ao crime que ocorreu em dezembro de 2023.
As investigações apontam que a morte de pai e filho teriam sido motivadas por uma disputa judicial relacionada a uma herança estimada em R$ 30 milhões. Além do casal, outras três pessoas foram detidas sob suspeita de participação direta no crime.
A coluna apurou que Lucimar trabalhava presencialmente como médica clínica geral e pneumologista em dois hospitais particulares localizados no município de Ubá, na região da Zona da Mata, no sudeste do estado.
As vítimas, pai e filho, tinham 55 e 22 anos, respectivamente. Eles foram mortos por homens que chegaram à propriedade rural usando roupas e distintivos falsos de policiais civis, simulando o cumprimento de mandados de prisão.
O crime
A investigação apontou que o crime foi encomendado pela médica e pelo advogado, que desejavam garantir o controle total da herança. Os três outros envolvidos, com idades entre 30 e 41 anos, foram identificados como executores. Eles teriam abordado as vítimas em casa, coagido pai e filho a entrarem em um veículo e, no trajeto, iniciado uma luta corporal.
O carro saiu da pista e capotou. Pouco depois do acidente, vizinhos ouviram disparos. Quando chegaram ao local, encontraram os dois já mortos, o pai com um tiro na cabeça, e o filho baleado na cabeça e nas costas.
Antes de fugirem, os assassinos ainda invadiram a propriedade de um vizinho e roubaram os celulares de um idoso e de seu neto, dificultando o pedido imediato de socorro. A caminhonete usada no crime foi abandonada na cidade de Rodeiro, também na Zona da Mata.
A Polícia Civil desencadeou a Operação Éris, nome inspirado na deusa grega da discórdia, para capturar os suspeitos. Helicópteros foram usados no cumprimento dos mandados de prisão e busca. As diligências resultaram na apreensão de grande quantidade de dinheiro em espécie, cheques, armas, munições e documentos considerados estratégicos para a investigação.
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