Quarta-Feira, 07 de Maio de 2025, 18h00
SAÚDE
Médico retira 35 pedras da bexiga de viciado em refrigerante
METRÓPOLES
Um vídeo publicado pelo urologista Thales Franco de Andrade viralizou nas redes sociais após mostrar a retirada de 35 pedras da bexiga de um único paciente. O procedimento foi realizado no Hospital Municipal de Capinópolis, no Triângulo Mineiro, em abril.
Nas imagens, que já somam mais de 8 milhões de visualizações no Instagram, o médico aparece segurando um recipiente com dezenas de cálculos renais. Ao lado do paciente, o médico pergunta quantos litros de refrigerante ele consome por dia e ouve como resposta: “De 2 a 3 litros”.
O caso chamou atenção para a associação entre o consumo excessivo de refrigerantes e a formação de cálculos, tanto na bexiga quanto nos rins.
“O consumo excessivo de refrigerantes, ricos em ácido fosfórico e açúcares, favorece a formação de cálculos de oxalato e fosfato de cálcio nos rins e bexiga. Além da baixa ingestão de água, a acidificação urinária, o aumento da excreção de cálcio e a elevação dos níveis de oxalato são fatores que potencializam o risco de nefrolitíase”, escreveu o urologista na legenda do vídeo.
Como se formam os cálculos renais?
Os cálculos renais, conhecidos popularmente como pedras nos rins, são uma condição frequente no Brasil. As pedras são massas duras que se formam no trato urinário e podem provocar dor intensa, hemorragia, infecções e bloqueio do fluxo urinário.
A formação ocorre quando há um desequilíbrio entre a quantidade de água e sais presentes na urina. Com pouca hidratação, essas substâncias deixam de ser diluídas e se concentram, favorecendo a cristalização.
A alimentação também é um fator importante: dietas ricas em proteína animal, vitamina C em excesso ou com pouco consumo de água aumentam o risco. A condição, que também pode ser hereditária, é mais frequente em jovens adultos.
“Nós só sabemos que alguém tem pedra nos rins pelo exame de imagem. Porém, ela causa uma dor de grande magnitude nas costas, que as pessoas comparam com a dor do parto — mas não há escala médica que comprove isso”, explicou o nefrologista Luiz Roberto de Sousa Ulisses, que atua em Brasília, em entrevista anterior ao Metrópoles.
A dor, geralmente forte, costuma se iniciar nas costas e pode irradiar até a região dos órgãos genitais. Ela é provocada pelo esforço do organismo para eliminar a pedra, e não pela sua presença em si. Outros sintomas associados são:
Sangue na urina;
Náuseas e vômitos;
Interrupção do fluxo urinário, em casos mais graves;
Febre, quando há infecção associada ao cálculo.
Se manter hidratado é essencial para reduzir a chance de formação dos cálculos.
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