Sábado, 03 de Fevereiro de 2018, 21h00
Milionários, ministros de Temer ganham auxílio moradia
VEJA
Assim como boa parte dos membros do judiciário, alguns ministros do governo do presidente Michel Temer também recebem dos cofres públicos auxílio moradia.
O caso que mais chama atenção é o do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, que tem à sua disposição um apartamento funcional de mais de 200 metros e, simultaneamente, mora em uma casa no Lago Sul de Brasília, adquirida em 2016 por 7,6 milhões de reais. As informações foram publicadas na edição deste sábado no jornal Folha de S. Paulo.
A legislação federal proíbe o recebimento do benefício para ministros que tenham imóvel próprio na capital federal. A reportagem do jornal visitou o local e constatou que ele seria usado por assessores de Baldy. O ministro afirmou, por meio de sua assessoria, que o apartamento estava sendo utilizado “com o objetivo de dar suporte às atividades funcionais que não são realizadas em sua residência, para preservar a rotina e necessidades de seus filhos, esposa e demais familiares”.
Apesar disso, afirmou que não vê mais necessidades de ficar com o apartamento, “o qual já acredita ter sido entregue para a Câmara”. A Casa Legislativa, no entanto, informou que a devolução não havia sido feita até sexta-feira (2). No pleito de 2014, quando se elegeu deputado federal, Baldy declarou ter bens que totalizavam 4,2 milhões de reais.
Outro ministro que tem ao seu dispor um apartamento funcional é o da Agricultura, Blairo Maggi. Na eleição de 2010, ele declarou à Justiça um patrimônio de 143,3 milhões de reais, além de já ter sido citado na lista da revista Forbes de 2015 como o segundo político mais rico do Brasil, com bens avaliados em torno de 1,2 bilhão de dólares.
Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Helder Barbalho (Integração Nacional) também recebem 7.733,68 reais de auxílio moradia. Na eleição de 2010, Padilha declarou um patrimônio de 2,7 milhões de reais, enquanto Barbalho comunicou ter 2,3 milhões de reais no pleito de 2014.
Blairo Maggi afirmou que não tem residência em Brasília e que, por isso, usa o apartamento funcional do Senado, da onde está licenciado. Barbalho também afirmou que não tem casa em Brasília. Já Padilha disse que cumpre a legislação.
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