Sábado, 30 de Setembro de 2023, 10h00
DECISÃO DO TSE
“Militares trabalharam para levantar desconfianças”, diz Barroso
Corte Eleitoral excluiu as Forças Armadas da fiscalização das urnas
METRÓPOLES
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou a exclusão das Forças Armadas do rol de instituições autorizadas a acompanhar as fases de auditoria das urnas e dos sistemas eleitorais. O ministro lembrou que, durante sua atuação como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as Forças Armadas já eram entidades fiscalizadoras e que a iniciativa “não se provou bem”, “e a nova gestão decidiu mudar”.
Na visão do ministro, a ideia era de que as entidades acompanhassem o processo eleitoral passo a passo. Ele ainda lembrou ter criado uma comissão de transparência com a Forças Armadas. “Mas, lamentavelmente, o que aconteceu é que os militares trabalharam para levantar desconfianças. E, orientados a levantar suspeitas, não conseguiram”, comentou em entrevista coletiva concedida a jornalistas nesta sexta-feira (29/9).
Barroso destacou ainda que o TSE tirou também o Supremo Tribunal Federal (STF) da lista de entidades fiscalizadoras das urnas eletrônicas. Isso ocorreu em votação unânime, que alterou a Resolução TSE nº 23.673/2021, e atualizou o rol de entidades legitimadas a fiscalizar o processo eleitoral brasileiro.
A decisão que retira as Forças Armadas da lista de entidades fiscalizadoras das urnas eletrônicas ocorreu depois das eleições de 2022, quando os militares apresentaram um relatório sobre o sistema eleitoral.
O Ministério da Defesa manifestou dúvidas sobre a isenção das urnas, mas não atestou nenhuma prova que pudesse comprovar uma possível fraude nas eleições de 2022. O relatório da Forças Armadas foi divulgado depois de pressão de apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentaram deslegitimar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito presidencial.
Inclusive, durante o seu mandato, Bolsonaro chegou a se reunir com embaixadores no Palácio da Alvorada, onde ele atacou o sistema eleitoral brasileiro e tentou descredibilizar as urnas eletrônicas.
Devido a esse encontro, Bolsonaro foi considerado inelegível por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
Sem necessidade
As Forças Armadas foram incluídas como entidades fiscalizadoras do processo eleitoral em 2020, quando a ministra Rosa Weber, então presidente do STF, comandava o TSE. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, foi o relator da instrução e destacou que a participação das Forças Armadas como entidade fiscalizadora não se mostrou necessária na fiscalização do sistema eleitoral. Veja aqui.
Mudanças
Confira a lista das entidades fiscalizadoras:
Partidos políticos, federações e coligações;
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB);
Ministério Público (MP);
Congresso Nacional;
Controladoria-Geral da União (CGU);
Polícia Federal (PF);
Sociedade Brasileira de Computação (SBC);
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Crea);
Conselho Nacional de Justiça (CNJ);
Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);
Tribunal de Contas da União (TCU);
Confederação Nacional da Indústria (CNI) e entidades corporativas do Sistema S;
Entidades privadas brasileiras, sem fins lucrativos;
Departamentos de Tecnologia da Informação de universidades credenciadas no TSE.
Até 2016, apenas o Ministério Público, os partidos políticos e a OAB integravam a lista de entidades fiscalizadoras. No entanto, uma resolução do ministro Gilmar Mendes, durante a presidência de Dias Toffoli no TSE, adicionou outros sete órgãos.
Foram incorporados à lista de entidades fiscalizadoras o Congresso Nacional, o STF, a CGU, a PF, a SBC, o Confea e os departamentos de tecnologias das universidades cadastradas.
Carlos Nunes | 30/09/2023 15:03:41
Pois é, enquanto a turma do nós derrotamos o Bolsonarismo, perdeu, mané...tá numa Narrativa, naquele blá blá blá...os nossos hermanos argentinos, na próxima eleição, primeiro cravarão o voto na Urna Eletrônica...imediatamente será impresso o voto. E o eleitor poderá confirmar se, o que cravou na Urna, bate com aquilo registrado no voto impresso. Estando tudo ok, deposita o voto impresso num recepiente. Esse sistema propiciará que haja uma AUDITORIA, que beneficiará todos os candidatos de todos os partidos. Foi esse sistema que o TSE daqui impediu de todas as maneiras. Foi isso que o Bolsonaro pediu, e por criticar o sistema só da Urna, tornaram ele INELEGÃVEL.A Argentina evoluiu no sistema eleitoral, enquanto o Brasil ficou marcando passo. Urna Eletrônica conjugada com Voto Impresso impede fraude. É matemático: quantidade de votos da Urna Eletrônica tem sempre que ser igual a quantidade dos votos impressos. Se não for igual tem fraude ..tem sacanagem na eleição. Cabe ao Congresso Nacional, se tiver coragem, fazer um Projeto igual ao da Argentina. Somente o Legislativo pode legislar pra criar esse sistema.
Galdêncio | 30/09/2023 14:02:18
Jumento, sem nenhum notável saber jurÃdico. Não passa de um ativista polÃtico com liguajar chulos e desnorteado.
Alguém acredita no Barroso? | 30/09/2023 14:02:11
Alguém acredita?
DEVAIR VALIM DE MELO | 30/09/2023 11:11:23
KADE MINHA MATERIA??
DEVAIR VALIM DE MELO | 30/09/2023 11:11:09
EU NAO ACREDITO NAS URNAS NEM SE EU GAMHAR ELEIÇÃO,. EM 2000 NA PRIMEIRA ELEIÇÃO COM URNAS ELEITORAL JA TINHA GENTE VENDENDO RESULTADO. OFERECERAM PRA MIM. EU TINHA 53 % QUE A PROPRIA GLOBO FEZ A PESQUIZA E DIVULGOU EM MT.NA SEXTA EU NAO QUIZ COMPRAR RESULTADOS E PERDI ELEIÇÃO A GLOBO ME.DEU 53% O ADVERSÃRIO QUE GAMHOU TINHA 17%. KKKK ACREDITA SO QUEM TEM INTERRESE OU QUEM TEM MEDO DO TSE. POIS BRASILEIRO E FROUXO SUA MAIORIA KKKK
Carteiro de 65 anos comemora aprovação na UnB
Sexta-Feira, 18.07.2025 01h00
Lula diz que “não é um gringo que vai dar ordem” e que negocia melhor que Trump
Sexta-Feira, 18.07.2025 00h00
Construtora flagrada pagando R$ 4 mil por fora terá que oficializar valor na carteira
Quinta-Feira, 17.07.2025 23h00
Shopping no Iraque pega fogo e deixa mais de 60 mortos e 40 desaparecidos
Quinta-Feira, 17.07.2025 22h00
Menina causou incêndio que matou bebê por não querer cuidar dos irmãos
Quinta-Feira, 17.07.2025 21h00