Sexta-Feira, 30 de Maio de 2025, 09h00
UM MÊS
Mulher some após fim de relação abusiva; ex-marido a vigiava
CORREIO24 HORAS
A Polícia Civil de São Paulo procura Thiago Fernando Monteiro, 40 anos, técnico em eletrônicos, suspeito de envolvimento no desaparecimento de sua ex-companheira, Beatriz Aparecida de Araújo Cruz, de 31 anos. Ela foi vista pela última vez na noite de 19 de abril, ao sair da casa da mãe, em Serra Negra (SP), para trabalhar em um hotel. Desde então, não deu mais notícias à família.
Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, Thiago também desapareceu. No início de maio, ainda trocava mensagens dizendo que procurava pela ex, mas logo depois seu telefone foi desligado. A Justiça decretou sua prisão temporária. Segundo a família de Beatriz, os dois mantiveram um relacionamento abusivo por 14 anos, marcado por agressões físicas, controle, ameaças e até cárcere privado.
De acordo com relatos, Thiago chegou a construir uma casa com paredes de vidro, projetada para vigiar a companheira em tempo integral. O banheiro da suíte não tinha divisórias – vaso sanitário, pia e chuveiro ficavam ao lado da cama – para impedir que ela saísse de seu campo de visão.
Em fevereiro, Beatriz foi resgatada pela mãe durante a madrugada, após o filho do casal, de 8 anos, fugir de casa e pedir ajuda. Já separada, ela chegou a ser sequestrada por Thiago e coagida a retomar a relação. Dias depois, obteve medida protetiva, mas ele continuou a se aproximar.
No dia seguinte ao desaparecimento, a mãe de Beatriz, Roseli Araújo, desconfiou que algo estava errado. Enviou mensagens que foram visualizadas, mas não respondidas. Depois, o celular da filha foi desligado. O hotel confirmou que ela não havia comparecido ao trabalho.
A família critica a atuação da Polícia Civil de Serra Negra. Roseli afirma que Thiago continuou circulando pela cidade por ao menos 15 dias após o sumiço da ex-companheira, mesmo com os indícios que fazem dele o suspeito pelo sumiço. Ela também relata dificuldades para obter informações formais sobre a investigação.
As buscas envolvem o uso de cães farejadores em áreas de mata, mas nenhuma linha de investigação foi oficialmente apresentada à família. A Polícia Civil não respondeu aos pedidos de esclarecimento.
“Já são 40 dias sem notícias da minha filha. Ela nunca sumiria sem avisar, muito menos deixaria o filho sem resposta. A polícia busca por um corpo. Eu ainda tento acreditar que ela está viva, mas o que mais dói é não saber o que estão fazendo. A sensação é de abandono. Eu só quero minha filha de volta”, desabafou a mãe.
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