Terça-Feira, 17 de Junho de 2025, 22h00
MARIA DA PENHA
PM é acusado de usar viatura para perseguir ex após agressões
O policial foi afastado das funções
METRÓPOLES
Um policial militar do Distrito Federal foi denunciado por agredir, ameaçar e perseguir a ex-companheira após o fim do relacionamento. Segundo a vítima, uma mulher de 27 anos, o segundo-sargento teria utilizado uma viatura da corporação para rondar, de forma recorrente e intimidadora, o local em que ela trabalha, em Planaltina.
De acordo com a mulher, ela era, frequentemente, alvo de empurrões, socos e tentativas de enforcamento por parte do ex-companheiro. Em uma das agressões, ocorrida em setembro de 2024, a vítima se feriu com cacos de vidro ao tentar se defender. Já em abril deste ano, ao tentar encerrar definitivamente o relacionamento, foi puxada pelos braços e colocada para fora de casa, à força.
Mesmo após a separação, o PM teria mantido o comportamento violento. De acordo com a mulher, o agressor passou a rondar a loja em que ela trabalha, dirigindo uma viatura da Polícia Militar. Ele circulava pelo local ao menos três vezes por dia, em velocidade baixa e com os vidros abaixados, mantendo contato visual direto com a mulher, o que, segundo a vítima, lhe causava medo e constrangimento.
O PM afirmava que a vítima iria “pagar” e “se arrepender” por tê-lo denunciado, caso atrapalhasse sua vida profissional na corporação. Ela teria sido, ainda, pressionada a assinar um acordo de separação com cláusulas desfavoráveis, sob ameaça de retaliações profissionais. No dia dos fatos, segundo a corporação, não houve acionamento do serviço de emergência 190.
Após tomar conhecimento das denúncias, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que o segundo-sargento foi afastado das funções operacionais, teve o porte de arma suspenso e responde a um procedimento apuratório instaurado pela Corregedoria da corporação, para avaliar a veracidade e a gravidade dos fatos.
Um boletim de ocorrência foi registrado na 31ª DP (Planaltina), e o caso, tratado como violência doméstica e familiar contra a mulher, com base na Lei Maria da Penha, tramita sob sigilo judicial.
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