Quinta-Feira, 27 de Março de 2014, 12h41
Renan diz que \"não há o que fazer\" para evitar CPI da Petrobras
UOL
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira (27) que \"não há mais o que fazer\" para evitar a criação da CPI da Petrobras na Casa. Renan criticou a instalação da comissão porque, na sua opinião, \"ela vai montar um palanque muito próximo da eleição\".
Aliado do Planalto, ele já havia se posicionado contra a criação da comissão, que irá investigar suspeitas de irregularidades na estatal, incluindo a compra de uma refinaria em Pasadena (EUA) e a denúncia de que uma empresa holandesa que aluga plataformas a companhias de petróleo teria pagado suborno a funcionários da Petrobras. \"Os fatos estão sendo todos investigados. Nós precisamos cobrar o andamento da investigação. Fazer a CPI agora seria erguer um palanque eletrônico em pleno período eleitoral em cima da Petrobras, isso não é bom para o Brasil\", afirmou ontem, antes da coleta das assinaturas necessárias.
As investigações da CPI da Petrobras terão algum resultado prático?
\"Evidente que uma CPI em ano eleitoral mais atrapalha do que facilita a vida do Brasil, mas agora não há mais o que fazer, porque nós temos o requerimento, fato determinado [exigência do regimento para instalação de comissão]\", disse ao chegar ao Congresso. \"A nossa preocupação com a CPI é porque ela vai montar um palanque muito próximo da eleição, mas do ponto de vista da investigação não [incomoda]. Do ponto de vista da investigação, ela tem que caminha\", acrescentou.
Mais cedo, senadores da oposição protocolaram requerimento com 28 assinaturas, uma além do necessário.
Renan disse que pretende entrar em contato com os líderes dos partidos para combinar quando a CPI será instalada. É preciso antes fazer a conferência dos nomes e o requerimento ser lido em plenário.
\"Vou conversar com os líderes para saber qual o melhor calendário para fazermos a leitura, conferirmos as assinaturas e pedirmos aos líderes que indiquem os membros da comissão, isso tem um processo recomendado pelo próprio regimento.\"
Até a leitura em plenário, porém, parlamentares podem voltar atrás e retirar o seu apoio até a meia-noite do mesmo dia.
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