Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 10h00
AUTONOMIA
Supremo mantém decreto do governo Lula que aumenta IOF
Decisão é do ministro Alexandre de Moraes
JORNAL NACIONAL
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu manter quase a totalidade do decreto do governo que aumentou o IOF. O ministro Alexandre de Moraes anunciou a decisão no início da noite desta quarta-feira (16). Ele manteve a maior parte do decreto de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras, afirmando que o presidente pode modificar as alíquotas dentro das limitações previstas em lei:
“A Constituição Federal assegura ao Presidente da República a possibilidade de edição de decreto modificativo de alíquota do IOF, por ser importantíssimo instrumento de regulação do mercado financeiro e da política monetária, desde que, entretanto, se atenha às estritas limitações previstas na legislação, com a finalidade de buscar maior desenvolvimento econômico, com equilibrado e justo desenvolvimento social”.
Voltam a valer, entre outros pontos:
o aumento do IOF de 3,38% para 3,5% para compras internacionais de pessoas físicas em cartões de crédito e débito internacional;
e para compra de moeda estrangeira em espécie e em remessas para o exterior, de 1,1% para 3,5%.
Moraes declarou inconstitucional somente a tributação sobre o chamado risco sacado - quando um fornecedor recebe à vista de uma instituição financeira o valor que iria receber em um prazo mais longo de um comprador. Em sua decisão, o ministro afirmou que a cobrança do imposto sobre o risco sacado exigiria uma nova lei e não poderia ser feita por decreto:
“Não se tratou de simples alteração de alíquota, mas de introdução de nova hipótese de incidência tributária, sem previsão legal anterior que a ampare, configurando clara afronta ao princípio da legalidade tributária”.
No fim de maio, a equipe econômica do governo anunciou o aumento da alíquota do IOF sobre diversas operações de crédito, câmbio e seguros. Em junho, o Congresso Nacional aprovou uma proposta que derrubou o decreto do presidente Lula. O caso foi parar no STF. Na terça-feira (15), a audiência de conciliação entre governo e Congresso terminou sem acordo.
O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, do Republicanos, não quis comentar a decisão.
O Ministério da Fazenda esperava arrecadar R$ 450 milhões com a taxação sobre o risco sacado em 2025. Para 2026, a expectativa era de R$ 3,5 bilhões. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo vai procurar alternativas para compensar essa perda:
“Nós temos espaço para acomodar, inclusive porque há outros projetos de lei avançando no Congresso, outras ideias surgindo, inclusive muito benéficas para o contribuinte, que acabam melhorando a arrecadação para o ano que vem. Mas nós estamos estudando, nós temos prazo até agosto, nós vamos verificar. Nós estamos falando de um orçamento de R$ 2,5 trilhões, estamos falando de R$ 3 bilhões. É um valor que é possível encontrar a solução".
Alma Jid | 17/07/2025 15:03:54
Faz o L
Carlos Nunes | 17/07/2025 14:02:31
Pois é, tia YAKUI, lÃder idosa do povo tupinambá, num discurso, disse: VIVEMOS UMA DEMOCRACIA DISTORCIDA. Faz tempo que tá ocorrendo um fato estranho no Brasil: o Congresso Nacional se reúne, decide uma coisa, aprova pela maioria de Deputados Federais e Senadores. Depois, um Partido nanico, com pouca representatividade, recorre ao Supremo...e o Supremo derruba aquilo que o Congresso Nacional decidiu. Os não eleitos, só nomeados, mandam nos eleitos pelo povo. Decidem tudo. Alguns já indagam: Pra que Congresso Nacional? Um Partido polÃtico nanico manda mais. Votação da maioria não vale mais 1 pequi furado.
ELIZEU | 17/07/2025 12:12:20
Agora os pobres pagam a conta ou alguém acha que esse aumento de imposto não será repassado aos preços? Para nós pobres esse aumento de IOF é pior que o tarifaço do trump, pois com o tarifaço o imposto é maior sobre as exportações e caso exportar menos sobra mercadoria no mercado nacional e com o aumento da oferta os preços caem. Lei da procura e oferta.
alexandre | 17/07/2025 10:10:49
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