Quarta-Feira, 29 de Setembro de 2021, 22h00
COVID-19
Taxa de atraso na segunda dose é de 11% no país, aponta Fiocruz
METRÓPOLES
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Bahia apontou que a taxa de atraso na vacinação da segunda dose contra a Covid-19 é de 11% no Brasil. O dado foi divulgado no primeiro Boletim VigiVac, lançado na terça-feira (28/9), para acompanhar a efetividade dos antígenos utilizados pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI) em todo o país.
Além da taxa nacional, a Fiocruz indicou as taxas de atraso de cada imunizante, atualizadas em 15/9. O maior índice é o da Coronavac (32%), seguido de Astrazeneca (15%) e Pfizer (1%). O boletim destaca que a taxa da Pfizer, bem abaixo das outras, justifica-se porque esta vacina começou a ser aplicada há menos tempo, havendo “poucos casos possíveis de atraso de segunda dose”.
A análise leva em conta pessoas que não retornaram aos postos 14 dias depois da data prevista para aplicação da segunda dose. O período máximo de atraso considerado é de 250 dias.
A Fiocruz também desenvolveu o Painel de Atraso de Segunda Dose de Vacina, que visa a apoiar os gestores públicos a “identificar municípios que precisam de suporte para acelerar a vacinação” e atingir um índice de vacinados “ideal”. O boletim aponta que, por exemplo, no estado do Rio de Janeiro, a taxa de atraso é de 16,5%; em São Paulo, 9%; e em Goiás, 8,3%. O maior índice é no Ceará: 33%. O painel interativo será atualizado semanalmente nas esferas municipal e estadual, o que, segundo a Fiocruz, permitirá “observar a tendência de redução do problema de atraso/abandono vacinal”.
O levantamento coloca possíveis fatores para o atraso: dificuldades de mobilidade de grupos específicos, como o dos idosos; logística de distribuição e aplicação de vacinas em regiões rurais, vulneráveis ou remotas; circulação local de informações falsas sobre vacinas; entre outros.
A instituição ressaltou a necessidade de os brasileiros completarem o esquema vacinal para que assegurar a imunização contra a Covid-19. No país, já são mais de 595 mil mortes provocadas pela doença. “A vacinação completa é necessária para alcançar o máximo de proteção conferida pelas vacinas”, comentaram os pesquisadores no boletim.
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