Sexta-Feira, 02 de Outubro de 2020, 14h00
Lício Malheiros
Bestialidade
Lício Malheiros
Felizmente vivemos em um país democrático, regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam igualmente, diretamente ou através de representantes eleitos. Essa mesma democracia, nos faculta a tão sonhada liberdade de expressão, que é o direito que permite as pessoas manifestarem suas opiniões sem medo de represálias.
Essa foi sem dúvida alguma, uma conquista salutar e tão sonhada pelo povo brasileiro, obedecendo o ordenamento jurídico brasileiro que é composto por diversas normas jurídicas; que as distinguem de outras normas, como as normas morais, e religiosas e o seu caráter imperativo.
Esta narrativa por mim criada, tem como objetivo central, mostrar que essa mesma liberdade de expressão, permite que um acéfalo, desvairado, inconsequente e por aí vai, profira uma verdadeira sandice.
Reporto-me, ao ator Paulo Betti, que durante entrevista para UOL, ao falar da facada em Bolsonaro, quando ele ainda era candidato à presidência.
A forma sórdida, vergonhosa, maldosa e imoral que ele falava, é como se o mesmo, estivesse se referindo a um animal irracional, e mesmo assim, seria um verdadeiro disparate, pois nem mesmo um animal deveria ser tratado dessa forma.
Ele estava se referindo a um ser humano, independentemente de tratar-se de um presidente da República ou não.
Ele ao proferir essas palavras, parecia carregar dentro de si, um ódio exacerbado pelo presidente da República, ele diz “Foi cravada de maneira mais ou menos correta, mas não total”, o que dizer sobre uma fala dessa natureza, proferida por um ator talentoso e famoso, porém desprovido, de sentimento humanitário.
Ou talvez esse ódio, tenha como origem, as mudanças significativas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro com relação a Lei Rouanet, entre elas, a redução de verba máxima destinada a um projeto. O valor, que atualmente era de R$ 60 milhões, cai para R$ 10 milhões.
Entre tantos besteiróis proferidos por ele, com relação ainda a facada, ele diz “quem imaginaria que alguém fosse desferir uma facada, em alguém vestindo uma camisa amarela, ‘Brasil acima de tudo’, “foi cravada de maneira mais ou menos correta, mas não total”, o que dizer sobre isso.
Fez questão de lembrar-se, "que em outras épocas, assim que terminavam as passeatas, eles cantavam o hino da internacional socialista, ou seja, socialismos internacional; na bandeira do Brasil, ele, enrolava um pano vermelho, referindo ao socialismo como sendo um pensamento que deu certo” essa fala foi proferida por ele.
O interessante, é que esses senhores propagadores do socialismo, quando deixam o Brasil, não se mudam para países socialistas e sim para os capitalistas, isso extremamente paradoxal.
Vamos citar dois exemplos clássicos, primeiro, Jean Wyllys, morando atualmente na Alemanha, por conseguinte país Capitalista, o segundo, Wagner Moura, deixou o Brasil para morar em Los Angeles, nos Estados Unidos, país Capitalista, durma-se com um barulho desses.
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo.
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