Opinião Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 13h:06 | Atualizado:

Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 13h:06 | Atualizado:

Nelson Barbudo

Má gestão do Governo Federal

 

Nelson Barbudo

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Nelson Barbudo

 

Imagine uma família com renda de R$2 mil por mês. O pai trabalha fora, a mãe cuida dos filhos pequenos em casa. Essa família precisa pagar aluguel, alimentação, educação, transporte e saúde. Com esse orçamento, não há espaço para exageros. Roupas, bares, restaurantes luxuosos e gastos supérfluos estão fora de cogitação. É a lógica da maioria dos brasileiros: viver com o que se tem e priorizar o essencial.

Mas o que acontece quando essa família começa a gastar R$3 mil por mês? O cartão de crédito vira solução temporária, dívidas se acumulam, e o desespero bate à porta. A saída? Cortar gastos. E não se corta aquilo que é essencial, como comida ou escola das crianças. Corta-se o supérfluo.

O Governo Federal deveria seguir essa lógica simples. No entanto, o que temos visto é justamente o contrário. Em vez de enxugar despesas desnecessárias, o Governo Lula tenta cobrir rombos com aumento de impostos — penalizando quem trabalha, quem produz e quem ainda sustenta a economia do país.

Recentemente, o Governo sugeriu a tributação sobre LCIs e LCAs, investimentos que incentivam o financiamento da produção rural e da habitação. É como tirar a água do poço para apagar o incêndio: no fim, falta para todos. Esse tipo de imposto afeta diretamente o setor agropecuário e encarece o preço dos alimentos no mercado. E o povo, que já sente no bolso o custo da feira, é quem paga a conta mais uma vez.

Enquanto isso, os gastos com o que deveria ser secundário só aumentam. A imprensa já revelou os excessos de viagens e eventos ligados à primeira-dama, com comitivas extensas e sem a devida transparência sobre os valores. A Justiça, inclusive, deu prazo para que o Governo explique essas despesas. A farra com dinheiro público também se espalha pelos inúmeros conselhos criados, muitos deles sem função clara, mas com muitos cargos e mordomias.

Há algo de muito errado quando o país enfrenta dificuldades para cumprir com obrigações básicas, mas esbanja em festas, viagens e estruturas paralelas. O Congresso negou o aumento do IOF, e agora o Governo tenta novas formas de arrancar mais do bolso de quem produz — em vez de fazer o que toda família brasileira já aprendeu na prática: cortar o desperdício, priorizar o essencial e viver com responsabilidade.

O problema do Brasil não é a falta de dinheiro. É a falta de prioridade. É a insistência em manter uma máquina pública inchada, vaidosa e insensível à realidade do povo. Se quisermos um país no azul, precisamos começar a gastar como quem realmente respeita cada centavo vindo do suor do povo. Do contrário, seguiremos caminhando para o vermelho — e não o das contas públicas, mas o do descaso com quem mais precisa.

Nelson Barbudo é deputado federal por Mato Grosso, liderança da Direita Nacional e membro da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA)





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Comentários (12)

  • Samanta Gaíva

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 23h51
  • Eleitor matogrossense só elege gente feia... rs
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  • aloisio

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 23h01
  • Senhor Deputado, considerando suas escolhas políticas e ideológicas, Vossa Excelência não é o mais qualificado para tratar de má gestão.
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  • Votante

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 22h10
  • Este só vive pra isso ! Quero saber uma coisa. O que esse senhor fez ou faz por Mato Grosso. Aqui em Cuiabá nunca nem o vi .
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  • Mauro VG

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 22h06
  • Esses políticos extremistas canalhas sempre tentando jogar a culpa no colo do Lula, vivem explorando o povo trabalhador há séculos e quando aparecere um político para quebrar essa maldição, fazem de tudo para derrubá-lo, vide o que os deputados extremistas em maioria na câmara estão fazendo contra o Lula! O congresso se tornou um covil de patifes da extrema direita, gente sem escrúpulos e sem um pingo de empatia pelo povo!
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  • Aldo

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 21h20
  • O que esse deputado pensa da população, será que no governo do INELEGÍVEL, que ele sabe muito bem de quem estou falando, era diferente. No Brasil os menos favorecidos sempre vivem mal e com dificuldades financeiras. No governo passado era pior ainda, porque o salário mínimo nem se quer era corrigido direito pela inflação.
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  • Sérgio

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 19h19
  • Tem razão, temos que cortar os supérfluos, começando pelos Deputados, entretanto o Congresso está aumentando o número de deputados. Explique isso nobre deputado.
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  • Sandro

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 19h15
  • Quando vamos cortar as mordomias dos políticos?
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  • Matusalém

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 18h17
  • Cale a boca, Urtigão!!!!
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  • Marta

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 15h21
  • Fala sem sentido de um Bolsonarista que aumentou a quantidade de parlamentares e que custa MILHÕES ao Estado por ano. Ainda faz uma comparação esdruxula enquanto vota em CONGELAR O SALARIO MINIMO. Bolsonarista o CANCER do Brasil. CONGRESSO INIMOGO DO POVO
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  • joao

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 14h51
  • papagaio do Bozo. nao tem proposta de trabalho e vota contra os trabalhadores. vai encher o saco do bozo
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  • Moraes

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 14h26
  • Se enxerga Barbudo, você e esse congresso nacional de merda estão sempre poupando os mais ricos e esfolando os mais pobres ! Essa sua lorota não cola mais ! Seu baba ovo do miliciano genocida inelegível ! Você vai entrar em profunda depressao esse ano ainda quando teu mito de araque for preso ! Seu inútil !
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  • Jão

    Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 13h29
  • Muda o disco, meu tio. Tem alguma coisa autoral? Parece um papagaio!
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