Quinta-Feira, 07 de Maio de 2020, 11h46
Maria Augusta Ribeiro
Comparação nas redes sociais
Maria Augusta Ribeiro
Nunca o ato ou efeito de comparar afetou tanto a saúde mental das pessoas. Em tempos de pandemia o que antes ficava evidente num sentimento de angustia agora passou para uma inquietação generalizada.
Com isso casos de ansiedade e depressão ficaram evidentes e o que antes era chamado de simples comparação nas redes agora era problema de saúde mental.
Mas é aí você acredita que a comparação nas redes sociais é prejudicial?
Antes do covid-19 estávamos tão acostumados a irrealidade das redes e o consumo excessivo de produtos que não conseguimos identificar o quanto nocivas elas podiam ser.
Algumas redes que tem tendência de forjar uma perfeição aonde não existe. Quantas vezes encontramos pessoas que eram uma coisa no post e outra na real.
Muita gente acredita que a tecnologia é a mae dos estragos da comparação, mas de fato a responsabilidade não é dela. Somos nós que devemos fazer a curadora das informações que recebemos todos os dias, seja ela pela rede social ou pela na vida real.
Segundo Alan Barros, escritor do livro Tenho depressão e agora? As redes sociais não são vilãs. Elas são ferramentas e todos danos gerados por ela vêm das pessoas”
Quem faz a comparação com o outro somos nós. É nesse ato que sentimos raiva, inveja, angustia ou insatisfação.
Sabendo que o diagnostico de quem tem depressão e ansiedade é feito somente pelo medico, devemos nos desconectar um pouco da vida digital e nos conectar a vida real para explorar o nosso melhor.
A melhor maneira de lidar com a comparação nas redes é se conectar a pessoas mais reais, produtos mais verdadeiros e empresas mais transparente, porque quem se compara, sofre.
Por: Maria Augusta Ribeiro. É especialista em #Netnografia e Comportamento de consumo digital no Belicosa.com.br
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