Sexta-Feira, 06 de Agosto de 2021, 12h01
José Antônio Borges
MPMT em defesa da Democracia
José Antônio Borges
Diante das seguidas ameaças públicas, veladas e explícitas, de se desrespeitar a vontade popular nas eleições presidenciais de 2022 caso não seja reimplantado o voto impresso, colocando em xeque o sistema eleitoral brasileiro, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, cumprindo uma de suas mais nobres missões, vem a público repelir, de forma veemente e inarredável, qualquer iniciativa que atinja a democracia tão duramente reconquistada pelo povo brasileiro.
Ao lançar dúvidas sobre a lisura e transparência do sistema eleitoral do país, aqueles que defendem o voto em cédula de papel demonstram total desrespeito com a Justiça Eleitoral brasileira, reconhecida como uma das mais avançadas e eficientes do mundo, adotada como referência por vários países.
Estudos científicos, auditorias e mesmo investigações realizadas pela Polícia Federal apurando denúncias de suposta fragilidade e manipulação de resultados nos pleitos, já comprovaram, inequivocamente, que o voto eletrônico do Brasil é transparente, seguro e jamais teve qualquer caso comprovado de manipulação de resultados. E, como tem reafirmado o Tribunal Superior Eleitoral, é auditável e acessível aos partidos políticos, órgãos de controle e outras instituições representativas da sociedade civil. O discurso de que o voto eletrônico é inseguro e inconfiável não passa de aleivosia lançada com interesses nada republicanos.
Portanto, neste momento político delicado que vive o país, em que nossos dirigentes deveriam voltar seus olhos ao enfrentamento da pandemia e à crise econômica que desemprega milhões de brasileiros e aprofunda as desigualdades sociais, o Ministério Público de Mato Grosso reafirma o compromisso com seu papel institucional de guardião do regime democrático, unindo-se às demais instituições na defesa da democracia e do respeito à nossa Constituição Cidadã.
JOSÉ ANTÔNIO BORGES PEREIRA
PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO
Carlão Ferreira | 07/08/2021 11:11:46
Urnas seguras???? conta outra o Presidente provou que o hacker "passeou" por 06 meses nas "seguras" urnas e o que fez o TSE et caterva????...abriu as pernas e confirmou a invasão, antes negada com veemência..... e (sic) afirmou aquela máxima "peidei mas não fui eu". Prevaricou o ministro "enroladÃssimo" Barroso.
Antonio José Nardez | 06/08/2021 22:10:25
Queria saber se uai seu interesse procurador . Coisa simples. O que vai mudar a sua vida se o voto for impresso. Tem mais alguma coisa . ?
Geraldo | 06/08/2021 21:09:04
Algum premeditado golpe tem pra explicar tanta resistência a uma simples conferência. Praticamente todo judiciário está contra, aliás os nada republicanos brasileiros, suspeitÃssimo posicionamento dessa patota, dá pra desconfiar.
Anderson Rodrigues Carvalho | 06/08/2021 14:02:39
Fico me perguntando por tanta resistência em uma coisa tão simples.
marcelo augusto | 06/08/2021 12:12:25
Se é tão seguro assim, porque as grandes potencias mundiais ainda preferem o voto 100% impresso? A proposta e de um voto em urna eletrônica com a impressão de comprovação em paralelo que ficará em posse do TSE e não do cidadão, e somente será utilizado caso necessite de auditoria, apenas mais um requisito de segurança.
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