Segundo o Oxford Languages,  Subjugar é um verbo transitivo direto que significa submeter pela força, por ameaças ou por habilidade; dominar, sujeitar.

A mesma palavra pode ser um verbo transitivo direto e bitransitivo, além de pronominal. E significa, também, reduzir ou render-se à obediência, às ordens ou à vontade de; sujeitar(-se).

Ante ao exposto, o que uma pessoa deve fazer para não ser SUBJUGADA?

A 1ª (primeira) atitude deve partir dos pais, como se fazia bastante antigamente por pais fortes e firmes, isto é, os pais antigamente falavam para os filhos algo como: “Se você apanhar na rua, vai apanhar 2 (duas) vezes.”,  Ou frases do tipo: “Você não é Homem? Então haja como um.”

Isso forjava o caráter do homem, mas o fazia além de ser homem, ser um macho de verdade, o que conhecemos hoje como o Macho Alfa. O que significa dizer, Macho Alfa: é justamente aquele homem que tem POSIÇÃO, que não recua no que disse – se ele estiver certo, é aquele que quando vê uma injustiça, prontifica-se a ajudar, enfim, é um homem que não precisa ser um marombado musculoso, nem uma pessoa alta  que lembre GOLIAS (da história bíblica de Davi).

O que interessa é o que chamamos de ATITUDES ENÉRGICAS que visam proteger a família do mal, isto é, defendendo-a de criminosos, de pedófilos, de estupradores, de  ladrões, de estelionatários, enfim, de tudo o que é mal.

E quando se fala em NÃO ser SUBJUGADO é justamente NÃO se deixar ser humilhado, ou maltratado por quem quer que seja, seja por Chefe, por familiares, por “amigos”, “colegas de trabalho”, enfim, por pessoas que acham que estão em um degrau de Deuses do Olimpo, que na realidade, é uma forma de paganismo, pois todo aquele que endeusa um ser humano mais que o próprio Deus, é um idólatra.

Muitas pessoas deixam-se subjugar por mais diversas razões, a saber: medo de perder o emprego, medo de enfrentar um problema com outra pessoa, medo de receber uma ameaça, medo de ser atrapalhado em sua vida profissional, enfim, medo, medo, medo.

Uma vez, um(a) “chefe” com toda a sua arrogância, empáfia, vaidade e problemas pessoais que mexiam com a indecisão de seus hormônios, deixou um servidor sem graça. O rapaz havia feito a oitiva (audição do que a pessoa falou e foi transcrito em um texto), mas sem o original do processo em “mãos”. O que a suposta “autoridade” fez. Pegou das mãos do servidor o papel e rasgou, simplesmente por um capricho. Depois de alguns minutos, o(a) “chiliquento(a)” perguntou ao servidor se estava salvo o documento. O servidor disse que sim.

Ora, para quê ele/ela fez isso? Só porque não saiu do jeito que ele/ela queria, de uma regra que ele/ela inventou?

No caso acima, o servidor estava com seu estado mental desgastado e alterado para baixo (depressão), pois tinha perdido um filho e só falou isso para pessoas bem íntimas.

Após o fato ter gerado um problema administrativo para o servidor, o mesmo se viu obrigado a procurar psiquiatra e terapia para entender seus momentos de produtividade e criatividade – que eram intensos quando ocorriam, assim como entender o motivo de tanta depressão, que também eram intensos quando ocorriam. A pessoa estava legalmente “doente” do ponto de vista mental e o que puderam fazer para prejudicá-lo, fizeram!

A sociedade é preconceituosa e diz que PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL é FRESCURA.

Só deixa de ser frescura quando “quem julgou”  acaba por ter um filho que acaba tendo “transtornos” e os perseguidores implacáveis de pessoas com transtornos mentais passam a dar um tratamento adequado para ajudar o filho. Querem a solução, ou ter a certeza que mesmo sem cura, consegue-se um tratamento que fará o caminhar do filho para uma vida quase normal. Neste momento, “quem julgou” arrepende-se de tudo o que falou e agiu.

Se você não se cuidar, ninguém fará isso por você!

Infelizmente, no Brasil, em um contexto geral, temos poucos psiquiatras de excelência, assim como psicólogos e terapeutas.

Voltando à história contada e iniciada no 9º § (nono parágrafo) do presente texto, a “autoridade” que causou constrangimento e prejuízos ao servidor, tempos depois, foi chamado(a) a atenção por uma autoridade judiciária, pois o “subjugador(a)” fazia uma malandragem. Fazia um Relatório Prévio e mandava para o Judiciário. E, depois que o procedimento voltava, ele fazia o Relatório Conclusivo. A autoridade judiciária chamou a atenção do mesmo(a), dizendo: “O(A) senhor(a) está agindo de má fé, pois não existe isso de 2 (relatórios). Só existe um RELATÓRIO, que é o FINAL.

O objetivo do(a) subjugador(a) era ganhar PRODUTIVIDADE na base de uma mentira. Ganhavá crédito quando enviava o procedimento com Relatório Temporário e quando voltava, devolvia o mesmo procedimento com o Relatório Final juntado. Em resumo: ganhava 2 vezes para a sua produtividade, ou seja, o número de sua produtivdade era sempre alta. Só por isso!

No caso do chamamento de atenção por parte da Autoridade do Judiciário, o mesmo não subjugou a suposta “Autoridade” que produziu 2 relatórios, pois  o Juiz falou a pura verdade

Passado o tempo, aquele subjugado - que teve seu trabalho rasgado, “mudou”! Na realidade, está bem no seu tratamento e tem forças suficientes para “enfrentar”, de forma respeitosa, assertiva e inteligente os que tentarem subjugá-lo.

E como se faz isso: se a pessoa começar a falar alto com você, tentando intimidá-la, saia de perto, respire até 10 (dez) e fale: “O senhor poderia falar mais baixo. Eu não sou surdo.” Ou: “ O senhor me respeite, ou senão o fizer, terei o mesmo comportamento que o senhor está tendo comigo, isto é, o senhor perderá meu respeito na frente de todo mundo aqui, além do respeito dos demais”, ou IGNORE, isto é, deixe a pessoa falando só e vá embora.

Ninguém é obrigado a ser desrespeitado, maltratado, humilhado e por aí vai.

QUEM QUER RESPEITO, DEVE-SE DAR O RESPEITO!

Respeite você em primeiro lugar, para depois respeitar os outros.

Uma vez, quando ex-presidente eleito em 1989, FERNANDO COLLOR DE MELLO, em uma coletiva de Imprensa, falou a seguinte frase referente ao seu tratamento com a Imprensa:  Ele respondeu assim: “Eu trato como me tratam. Eu trato como me tratam. Ninguém pode esperar de mim, que eu recebendo um tratamento – não digo crítico, pois a crítica é boa, mas um tratamento que a gente percebe provocador, ninguém pense que eu vou passar a mão na cabeça. Não é do meu temperamento. E nisso não mudo. Pode chover canivete, eu não mudo. Pode chover canivete, eu não mudo. Este é o meu jeito de agir.”

A frase de FERNANDO COLLOR DE MELO, por ser de um homem de 40 anos, muito jovem para ser presidente da República, sem a bagagem política necessária para o exercício do cargo e com problemas de saúde nítidos à época, NÃO SE DEIXOU SUBJUGAR, DE SE DOBRAR A QUEM QUER QUE FOSSE. Ele deixou bem claro que lutaria até o fim, isto é, mesmo jovem, era uma pessoa obstinada.

Não se precisa ter ele como exemplo, como um todo, mas se pode aproveitar a DETERMINAÇÃO de mostrar que você está ATENTO a ASSÉDIOS MORAIS, quando não se subjuga.

O que você não pode fazer é aceitar a provocação e sair na “porrada”, ou para “xingamentos pesados”, pois a corda arrebenta para o lado do mais fraco, sempre.

As muitas conquistas, tais como as LEIS DO ASSÉDIO MORAL e SEXUAL, foram lutas de alguns que expandiram todos os benefícios de propor Ação Judicial contra o “abusador”, contra o “assediador”.

Infelizmente, sempre será assim. A maioria dirá: “...para quê lutar?”, “...nada vai mudar”. Tempos depois, muda. Mas não foi por causa do covarde, do omisso, do pessimista, mas por conta daqueles poucos que lutaram praticamente sozinhos para conseguir um objetivo para todos.

NÃO SE DEIXE SUBJUGAR!

VOCÊ É UM GIGANTE!

IGNORE O “ABUSADOR”, OU “ASSEDIADOR”. IGNORAR os mata aos poucos.

Seja feliz, mas se lembre: “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles. Rui Barbosa.

Charlles F.R. Setúbal ∴ שת  - Escritor