Sexta-Feira, 11 de Setembro de 2020, 11h32
Lício Malheiros
Passaram dos limites!
Lício Malheiros
Como se não bastassem as constantes vilipendiações nas ações de governo, em situações pertinentes aos assuntos na esfera do Executivo Federal; com medidas e ações monocráticas, designadas por ministros da Suprema Corte (STF), capitaneadas por pedidos esdrúxulos e alguns imorais, oriundos de partidos políticos de forma exacerbada e na maioria das vezes, agindo com viés político partidário, na tentativa, de barrar as ações do governo Bolsonaro.
Bastou o presidente da República, Jair Bolsonaro, publicar o Decreto nº 10.421, que prorroga as ações da “Operação Verde Brasil 2” até 6 de novembro de 2020, com emprego da Forças Amadas em Garantia da Lei e da Ordem na Amazônia Legal. A operação atua por meio de ações preventivas contra delitos ambientais, direcionadas ao desmatamento ilegal, além do combate a focos de incêndio.
Infelizmente alguns partidos políticos tem visão caolha e distorcida, com relação as questões ambientais entre outras, a exemplo, o Partido Verde, que entrou com uma ação na Suprema Corte (STF), para anular o decreto presidencial e a portaria do Ministério da Defesa, que autorizou as Forças Armadas a atuarem “em defesa da lei e da ordem, em ações preventivas e repressiva contra delitos ambientas e combate a focos de incêndio”.
O que causa espanto e perplexidade, é quando a Suprema Corte (STF), acata um pedido desses, vergonhoso e imoral, sou admirador da ministra Cármen Lúcia, porém desta feita, sua decisão estará desagradando milhões de brasileiros assim como eu.
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, deu cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva prestassem informações sobre o emprego das Forças Armadas em ações de fronteira, nas terras indígenas e unidades federais de conservação ambiental nos Estado da Amazônia Legal.
Infelizmente, em nosso país o rabo ainda abana o cachorro, é lamentável sob todos os pactos, que um partido político, entre, com um pedido desses, vergonhoso e imoral.
Na verdade, se houvesse seriedade na colocação do partido político, o mesmo deveria estar cobrando de forma acintosa a ausência na Amazônia das Forças Armadas, e não ao contrário.
E fizessem a seguinte pergunta, por que, as Forças Armadas, não estão fazendo o seu papel constitucional de zelar pela defesa da Pátria, pela garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa destes, da lei e da ordem, aí sim teria sentido.
Vamos fazer um breve exercício de memorização, para os mais esquecidos e desatentos, a Amazônia Legal tem uma área de 5.217.423 km², que corresponde a 61% do território brasileiro. Além de abrigar todo o bioma Amazônia brasileiro, ainda contém 20% do bioma Cerrado e parte do Pantanal Matogrossense.
Essa ação proferida pelo Partido Verde é falaciosa e desprovida de qualquer sustentação de racionalidade, tendo em vista, que o papel do Governo Federal, através das Forças Armadas, é o de salvaguardar o nosso país, fazendo valer a nossa soberania nacional; além de auxiliar especialmente os órgãos de proteção ambiental, especialmente o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
As ações desenvolvidas em um mês de atuação da Verde Brasil 2, foram realizadas mais de 26 mil inspeções navais e terrestres, vistorias e revistas em embarcações, sendo que 105 foram apreendidas. Além disso, quatro mil veículos foram vistoriados, e 108 retidos por irregularidades. Quase 14 mil metros cúbicos de madeira ilegal foram confiscados, e mais de R$ 99 milhões em multas ambientais foram aplicados nesse período.
Vamos acreditar na preocupação do Partido Verde em proteger e salvaguarda a Amazônia, colocando isso em prática; dos R$ 2 bilhões do Fundo Eleitoral que será rateado entre os partidos.
Seria interessante então, que o Partido Verde mostrasse altruísmo, abrindo mão dos R$ 20,5 milhões, que serão repassados ao mesmo, através do Fundo Eleitoral, e não ficassem fazendo proselitismo; aí sim, acreditaríamos na preocupação do mesmo em proteger a Amazônia.
Pare o mundo, quero descer!
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo
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