Há quatro coisas na terra que são pequenas, mas extremamente sábias: as formigas são um povo sem força, mas no verão preparam seu alimento (atuam com precaução); os coelhos, um povo sem poder, mas vivem nos penhascos (indicam segurança); os gafanhotos, que não têm rei, mas avançam todos enfileirados (trabalham em equipe); e as lagartixas, que podem ser apanhadas com as mãos, mas andam nos palácios dos reis, (liberdade). Prov. 30:24-28 (interpretação nossa).

Precaução, segurança, unidade e liberdade!

Como Deus é maravilhoso, pois usa coisas pequenas e insignificantes para nos ensinar lições valiosas, e as coisas loucas deste mundo para ensinar as sábias.

Hoje, isso é tudo que a nação precisa neste momento tão importante que estamos vivendo e que chamamos de eleições. Ter precaução, segurança, unidade e liberdade.

A primeira, parece que foi abandonada a tempos, todos parecem não mais refletir sobre o que fala ou escreve nas redes, nos noticiários, nas reuniões, parece-me que não mais analisam antes de falar, já não há mais disposição para agir com precaução.

A segunda acredito que sentimos falta, muitos já não se arriscam a abrir a boca para manifestar o que pensam, pois chegamos ao ponto de poder ser atacado e perseguido por conta de nossas manifestações a respeito de fé, costumes, política, etc., a uma só voz a população não sabe mais onde clamar por segurança.

A terceira, é hoje uma utopia, já não se acredita nem mesmo na unidade dos próprios aliados políticos, nas relações internacionais, na irmandade das igrejas, ou mesmo nas forças militares e policiais (como espero estar enganado). A unidade parece não ser mais algo real.

A quarta e última, liberdade, parece-me estar por um fio (ironia). De um lado temos um candidato acusado por sua oposição de ser ditador, de querer impor suas vontades por meio de atos escusos; do outro um que de fato tem relações amigáveis com autoridades desta linha e também é acusado pela sua oposição por conta desta relação.

O mais interessante é que ambos falam de amor, de liberdade religiosa, mas suas bandeiras têm invadido as igrejas de modo que os púlpitos antes tão sagrados hoje (e já faz algum tempo) estão manchados, uma vez que suas militâncias a usurparam, substituindo o sagrado manuscrito por manifestações de apoio político (crítica).

Contudo, após trevas luz.

Independente de quem ganhar as eleições, tenham só uma certeza, nada acontecerá sem a permissão de Deus.

Seja qual for o vencedor, eu só peço a Deus que tenha misericórdia da nação, e que trabalhe para que possamos lidar com a nossa nova e futura condição.

Que Deus nos abençoe.

Ricardo Augusto de Oliveira é Criador e administrador da pág #DeuséMaior no facebook, instagram e telegram