Sexta-Feira, 23 de Maio de 2025, 14h15
REVIRAVOLTA
Advogada nega recompensa de R$ 1 milhão por irmão e diz ter sido "hackeada"
Publicações estavam no perfil dela e em dezenas de stories no Instagram
Da Redação
Após ganhar repercussão na imprensa o desaparecimento de Pedro Souza Matos, de 35 anos, e uma suposta recompensa de R$ 1 milhão para quem repassar informações para encontrá-lo vivo, a irmã dele, advogada Raizza Sousa Matos, usou o Instagram nesta sexta-feira (23) para desmentir a versão de recompensa milionária. Ela afirma que a família não está oferecendo dinheiro e alega ter sido "hackeada" para justificar as publicações feitas no próprio perfil dela, e que agora foram excluídas.
Conforme a jurista, todas as buscas por Pedro são feitas de forma voluntária. Pedro sumiu em Luciara (a 1.166 km de Cuiabá) no último domingo (18). Ele saiu com o indígena Manoel Iny Karajá, de 26 anos, por volta das 7h, para irem até a Lago dos Patos. Manoel voltou sozinho, mas Pedro não apareceu desde então.
Raizza contou que foi vítima de hackers que se passaram por ela para aplicar golpes e divulgar falsas recompensas. Ela explicou que a família não oferece recompensa alguma, e que todas as buscas são feitas por voluntários usando barcos, drones, cães de busca, além de procurar a pé e de carro. Ela também compartilhou apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) à família. A falsa recompensa, que dizia oferecer R$ 1 milhão, foi publicada no perfil da advogada e começou a viralizar em grupos de WhatsApp. As postagens foram tiradas do ar.
"Como vocês sabem, infelizmente, nos últimos três meses já teve três, quatro tentativas de pessoas fingindo ser eu pra aplicar golpes. Inclusive, aplicou em dois 3 conhecidos. Essa semana eles Hackearam meu celular e falaram que a gente estava pedindo recompensa, quando nos não estamos pedindo recompensa pra localizar o meu irmão. Todas as pessoas estamos fazendo voluntariamente. O meu irmão está desaparecido, sim. O Corpo de Bombeiros está aqui, sim. Tem drone, tem cachorro. Tem embarcação, nós estamos a pé, estamos de carro, estamos no ar procurando ele, mas não tem recompensa. Não existe. Essas pessoas pegaram os meus contatos figindo ser eu pra falar, inclusive, com colegas minhas do jornal, que foram também enganadas", alertou.
O Corpo de Bombeiros está procurando por Pedro há cinco dias na zona rural de Luciara. Está sendo usada equipe com mergulhadores, cães, drones e barcos, buscando por terra e água. A investigação da Polícia Civil ainda apura o que aconteceu e não descarta a hipótese de crime, inclusive de assassinato. O indígena Manoel foi preso preventivamente, após ter dado versões diferentes do que aconteceu.
Pedro saiu com Manoel no domingo de manhã, mas não voltou. A mãe dele contou que tentou falar com Manoel pelo WhatsApp, que deu duas versões diferentes do ocorrido. A polícia acredita que ele não fala bem português, mas vídeos mostram que ele fala bem. Por isso, pediram a prisão dele, que foi deferida pela Justiça.
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