O advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, assassinado com pelo menos 10 tiros quando saía de seu escritório no bairro Bosque da Saúde em Cuiabá, no último dia 5, seria morto a marteladas. A nova informação sobre o crime foi revelada no Programa do Pop, da TV Cidade Verde nesta sexta-feira (29).

De acordo com as informações, o plano inicial de usar marteladas não foi levado adiante porque o mandante ou a mandante do crime teria pedido celeridade. Dias antes do crime, o pistoleiro Antônio Gomes da Silva esteve no escritório da vítima e, nessa conversa, tentou convencer Zampieri a levá-lo a uma fazenda no Distrito da Guia, em Cuiabá, como se fosse estivesse interessado na propriedade. Lá, ele mataria o advogado a marteladas e enterraria o corpo no local. No entanto, o jurista teria se negado a ir até o imóvel, o que ocasionou a mudança de planos.

Zampieri foi morto na noite de 5 de dezembro, na frente de seu escritório. Ele estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingido por vários disparos de arma de fogo.

No sábado passado (23), a Polícia Civil de Mato Grosso transferiu Hedilerson Fialho Martins Barbosa (intermediário), Antônio Gomes da Silva (executor) e Maria Angélica Caixeta Gontijo (a possível mandante) para Cuiabá. Os investigados tiveram os mandados de prisão cumpridos em duas cidades de Minas Gerais e foram transportados em aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

Um vídeo divulgado pelo FOLHAMAX revelou que o atirador esteve no escritório um dia antes do homicídio. Ele foi ao local e conversou com a vítima, buscando informações sobre a contratação de uma área na Guia. O executor parece ter usado boina, óculos, uma bengala e carregado uma mochila nas costas - os acessórios pareciam compor um disfarce. O assassino teria conversado cerca de 8 minutos com a vítima antes de ir embora. O caso segue sob investigação por parte da Polícia Civil.