Sexta-Feira, 09 de Maio de 2025, 16h52
CASO RENATO
Casal adota silêncio após prisão por mandar matar advogado em MT; vídeo
Militar preso delatou casal e revelou que crime custou R$ 200 mil
ALEXANDRA LOPES e LEONARDO HEITOR
Da Redação
Os empresários do agronegócio, Cesar Jorge Sechi e Junienere Goulart Bento, acusados de mandarem matar o advogado Renato Gomes Nery, não falaram com a imprensa durante a chegada na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, na tarde desta sexta-feira (9). Junienere usava um moletom com capuz para esconder o rosto e o marido Cesar demorou para sair do carro por causa de um problema no cinto de segurança.
Ambos estavam algemados. O casal é de Primavera do Leste e teria encomendado a morte do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso, oferecendo R$ 200 mil.
Eles foram presos na manhã desta sexta-feira. Eles foram alvos de uma fase da Operação Office Crime em abril, quando receberam medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
Na época, eram investigados por suspeitas de serem intermediários do crime, incluindo a entrega da arma para os assassinos do advogado. O sargento Heron Teixeira Pena Vieira fechou um acordo de colaboração premiada em que deu detalhes da trama criminosa e, com isso, terá relaxamento de eventuais punições.
Ele foi intermediário entre o casal e o executor do crime, mas não recebeu todo o pagamento prometido. A Polícia Civil investiga o destino dos R$ 150 mil que foram entregues pelos empresários. Após a audiência de custódia, Cesar e Junienere devem ficar detidos em uma prisão na região metropolitana.
Renato Nery foi executado a tiros ao chegar em seu escritório, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, no dia 5 de julho do ano passado. A Polícia Civil informou que o atirador já o esperava, atirou e fugiu numa motocicleta. Câmeras de segurança registraram o momento em que Renato se aproximou da porta e foi atingido pelos tiros, caindo na calçada.
Ele chegou a ser socorrido para um hospital particular e passou por cirurgia, mas morreu um dia depois. Seu corpo foi enterrado em Cuiabá na manhã do dia 7 de julho, e familiares e amigos prestaram suas homenagens. Renato Nery foi presidente da OAB-MT e conselheiro Federal da OAB entre 1989 e 1991.
Ananias | 09/05/2025 20:08:16
O sorriso da impunidade sabe que não vai ficar muito tempo na prisão porque tem dinheiro, brasil um paÃs de quem tem dinheiro pode tudo. ?
Véio de VG | 09/05/2025 19:07:16
Parabéns à PolÃcia Civil por desvendar um crime tão cheio de tramas. Porém não entendi e nem aceito o fato de não chegarem de camburão e sim em veÃculos com ar condicionado. Deviam ser esculachados como outros criminosos, pois ninguém é melhor que os outros.
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