A Polícia Civil cumpriu nesta sexta-feira dois mandados de prisão e de busca e apreensão contra o casal de empresários do agronegócio, Julinere Goulart Bastos César Jorge Sechi, apontados como mandantes da execução do advogado Renato Nery. A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa de Cuiabá conduz as investigações e a primeira etapa do inquérito que apura o homicídio está em fase final.
As ordens de prisão temporária e de busca e apreensão domiciliar foram decretadas pelo juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá (NIPO). Os envolvidos respondem por homicídio qualificado.
Os mandados judiciais foram cumpridos em Primavera do Leste, no condomínio onde o casal reside, no mesmo local alvo de buscas e prisões anteriores, e também em uma segunda casa que fica em outro endereço na cidade. A determinação do juízo foi expedida após confirmação dos indícios que constam nos autos do inquérito, que segue para conclusão.
A DHPP teve acesso a informações e fatos relevantes, que confirmaram outras provas sobre a identificação dos autores da execução, dos intermediários e dos mandantes. O sargento Heron Teixeira Pena Vieira fechou um acordo de colaboração premiada em que deu detalhes da trama criminosa e, com isso, terá relaxamento de eventuais punições.
FOLHAMAX apurou que Heron isentou outros militares da Rotam - Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira, Leandro Cardoso, Jorge Rodrigo Martins -, que haviam sido presos, de participação na morte de Renato Nery. Ele contou que foi procurado pelo cabo Jackson Pereira Barbosa, que é vizinho do casal de mandantes no condomínio de luxo, para cometer o assassinato do advogado.
Em seguida, Heron conseguiu convencer o caseiro de sua chácara em Várzea Grande, Alex Roberto de Queiroz Silva, a cometer o homicídio. O valor acertado entre Heron e Jackson foi R$ 200 mil, mas não teria sido pago integralmente.
As investigações da Polícia Civil apontam que o homicídio foi motivado por disputa de terra. Após cumprimento das buscas e das prisões temporárias, o casal será apresentado na audiência de custódia e posteriormente encaminhado até a sede da DHPP, em Cuiabá.
Renato Nery foi assassinado aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório, na Capital. O advogado foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas após o procedimento médico.Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.
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