Quinta-Feira, 01 de Maio de 2025, 08h46
TENSÃO
Criminosos de alta periculosidade vão deixar isolamento na PCE
Eles terão convívio com outros presos na unidade ou outros presídios
SILVANA RIBAS
A Gazeta
Justiça determina que criminosos faccionados, de grande periculosidade, sejam removidos das celas de isolamento do Raio 8 da Penitenciária Central do Estado (PCE) para o convívio com outros presos na unidade ou para outros presídios. Em sua decisão, o juiz Geraldo Fidelis alega que os reeducandos beneficiados não teriam determinação judicial para permanecerem em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e que as remoções para o Raio 8 foram realizadas administrativamente, sem anuência da Vara da Execução Penal.
Entre os beneficiados estão Sidnei Bettcurt, condenado a 125 anos de prisão, e Robson Júnior Jardim dos Santos, o Sicredi, líder do Comando Vermelho, responsável por ordenar execuções e pelo tráfico de entorpecentes na região norte de Mato Grosso.
Sidnei é conhecido nacionalmente por tráfico e roubos, praticados em diversos estados, e possui histórico de fugas. Foi preso na Operação Mahyah, da Polícia Federal, em setembro de 2023, no Rio de Janeiro.
Outro detendo com ordem para deixar o isolamento é Paulo Alberto Sérgio de Lima, condenado a 56 anos de prisão, que seria membro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Paulo foi condenado por ser um dos líderes do grupo que aterrorizou Confresa no dia 9 de abril de 2023, ao invadir uma empresa de segurança e provocar incêndios e tiroteios, mantendo parte da população refém durante o ataque, que durou horas.
André Tavares da Silva, apontado como mais uma liderança do PCC, condenado por homicídio e roubo a 21 anos de prisão, deve deixar o Raio 8 e ser removido para o Centro de Ressocialização de Várzea Grande, que funciona em prédio anexo à PCE.
Fidelis justifica as transferências por considerar a PCE uma unidade de segurança máxima, enquanto que o Raio 8 seria um plus a tal ideia de segurança, onde se aplica o RDD. É bem verdade a extrema necessidade, a nível nacional, de se prezar pela segurança da ordem pública e, até mesmo, da própria população que se encontra encarcerada, a qual, não raras as vezes, se utiliza das fragilidades estatais para cometer crimes diretamente do interior das unidades prisionais. Porém, tais ocorrências não abrem ensanchas à atuação indiscriminada por parte da administração penitenciária, sem que haja determinação judicial, cita Fidelis.
José Carlos | 01/05/2025 22:10:03
Quem disse que pce tem rdd? Só balela para mais uma vez tratar bandidos de alta periculosidade para voltar a cometer crimes no convÃvio. Brasil o paÃs onde o judiciário está mais preocupado com o bem estar dos bandidos do que das vÃtimas e da sociedade. Uma lástima.
Cumpridor da Lei | 01/05/2025 09:09:50
O juiz está correto...Para ir para o RDD tem regra e tem procedimento. Não seguiu a lei e as regras..É ilegal... Infelizmente, gestores de unidades penais incompetência e sem conhecimento técnico de como usar a lei para neutralizar o crime da nisso...Se o gestor fizesse dentro da lei, não teria essa decisão..Alô Vitor Hugo...não mudou em nada...São os mesmos de antigamente...São os mesmos que agem sob vingança, lacração e poder em cargos..São os mesmos que usavam recursos que não necessita de prestar conta.Sao os mesmos que montam relatório fraudulentos para perseguir seus opositores ou pessoa com grande chance de crescer na carreira..O sistema não é para amadores
Antônio | 01/05/2025 09:09:33
Poderia mandar eles para o sistema mármore do inferno... Todos irÃamos ganhar ..
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