Quarta-Feira, 12 de Fevereiro de 2025, 09h20
CORRUPÇÃO
Delegado da PC é preso após denúncias de propina e assédio sexual em MT
Medidas cautelares foram representadas pela Corregedoria-Geral da PJC
G1-MT
O delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres da delegacia de Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, foi preso nessa terça-feira (12), após denúncias de propina e assédio sexual. Segundo a Polícia Civil, ele também foi alvo de mandado de busca e apreensão. O g1 tenta contato com a defesa do delegado.
As medidas cautelares representadas pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil foram acolhidas pelo Ministério Público e decretadas pelo juízo da Comarca de Lucas do Rio Verde, ainda conforme a polícia.
Pedido de remoção
No dia 29 de janeiro, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso pediu a remoção do delegado João. Na epóca, ele negou todas as acusações e disse que iria aguardar a notificação para se pronunciar sobre o caso.
Já a corregedoria Corregedoria-Geral informou que não irá comentar sobre o caso até a conclusão das investigações. Conforme pedido de afastamento, um relatório técnico de outubro de 2024 aponta o delegado como envolvido em casos de recebimentos de valores e vantagens indevidas, além de assédio sexual contra uma servidora.
Recebimento de propina e assédio
Conforme a corregedoria, João Antônio teria solicitado R$ 30 mil ao dono de um veículo para não instaurar inquérito policial após um acidente de trânsito. Ele também teria recebido R$ 40 mil de um advogado para arquivar um inquérito relacionado a falsidade ideológica em documentos de propriedade rural.
Em outra acusação, o delegado teria utilizado uma empresa de grãos, do qual seria sócio, para movimentar recursos ilícitos.
O documento também aponta que o oficial teria transferido para si próprio um inquérito que estava distribuído para outra delegada para atender aos interesses de terceiros. Ele também teria cobrado valores em troca de proteção e recebido vantagens indevidas para não dar andamento nas investigações que apurava crimes de uma empresa.
O pedido de remoção aponta ainda que João Antônio teria assediado sexualmente uma servidora que foi exonerada após ausência de prosseguimento do caso devido à amizade entre o delegado denunciado e a delegada titular.
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil determinou a investigação por meio de entrevistas, buscas por testemunhas e diligências que possam confirmar a veracidade das acusações.
PJC | 12/02/2025 12:12:58
Câmeras nas fardas já!
MARIA AUXILIADORA | 12/02/2025 11:11:56
Se ele tivesse passado por uma avaliação psicológica profunda teriam detectado sua propensão ao crime e que iria utilizar o cargo para se beneficiar. Essas avaliações rasteiras, superficiais não detecta nada, nem mesmo se a psicopatia for visÃvel no candidato.
CIDADÃO ATENTO | 12/02/2025 11:11:48
PARABÉNS à PolÃcia Judiciária Civil, por ter a coragem e a dignidade de cortar na própria carne. É assim que uma instituição séria se fortalece. Assegurar o devido processo legal e a ampla defesa, que são direitos de qualquer cidadão, e, comprovados os atos criminosos, demitir o agente Ãmprobo, que não honrou o cargo por ele ocupado.
Zeca | 12/02/2025 10:10:14
Pau na moleira.
Crente malvado | 12/02/2025 10:10:14
Tem que demitir e deixar mofar na cadeia.
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