Terça-Feira, 17 de Junho de 2025, 16h04
FARSA
Delegado descarta suicídio e revela que marido alterou cena do crime
Contradições no depoimento do marido fizeram a polícia prendê-lo para esclarecimentos
ALEXANDRA LOPES
Da Redação
A Polícia Civil de Sinop (500 km de Cuiabá) descartou a hipótese de que a psicóloga Janaína Carla Portela Santin, de 43 anos, tenha cometido suicídio com um tiro na cabeça. De acordo com o delegado Ugo Mendonça, que investiga o caso, exames iniciais mostraram que o tiro que ela levou com uma pistola de calibre 380 não foi feito com a arma encostada na cabeça dela.
O delegado acredita que o marido dela, que tem 44 anos, mexeu na cena do crime e também se feriu na perna para tentar enganar as investigações. O suspeito inicialmente disse que tinha tido uma discussão com Janaína, e que ela teria pegado a arma e atirou nele. Disse ainda que um tiro o atingiu na perna dele e que Janaína depois teria se matado, nesta segunda-feira (16).
Porém, a Perícia Oficial e Identificação Técnica verificou que a versão dele tinha inconsistências. Os peritos analisaram a cena e notaram que não havia marcas de tiro indicando que alguém se matou encostando a arma na cabeça, o que é comum em suicídios, mas que não foi encontrado nesse caso.
O delegado acompanhou o exame de necropsia e reforçou que não havia sinais de que Janaína tenha tirado a própria vida. Ele acredita que o marido alterou a cena do crime, mudou a posição do corpo e até atirou nele mesmo, simulando que Janaína fez os disparos. O ângulo do tiro na perna do suspeito também condiz com um disparo feito por ele mesmo.
"Acredito que ele mesmo efetuou os disparos, simulando que a vítima teria efetuado esses disparos, e acredito que ele mesmo efetuou o disparo na perna dele, que é compatível o ângulo de entrada e saída com a direção do disparo pelo fato dele ser destro. A principal informação era descartar o tiro encostado, que é típico do suicídio, não tendo esses sinais de disparo encostado na cabeça, fica afastado da hipótese de suicídio", informou o delegado em entrevista à imprensa de Sinop.
A PJC continuaa investigando, mas já tem elementos suficientes para acusar o marido pela morte de Janaína. Ele está preso por suspeita de feminicídio e o delegado vai pedir a prisão preventiva. "Agora, foi feita a prisão em flagrante, encaminhado ao Ministério Público e Judiciário, outras diligências ainda serão efetuadas, mas eu acredito que já tem elemento suficiente para responsabilizar ele pela morte dessa mulher. O principal mesmo era descartar a hipótese de tiro encostado, que é típico do suicídio. Não tendo esse tiro encostado, não tendo esses vestígios, não tem como sustentar a versão dele de que ela praticou suicídio. Ele está preso por suspeita de feminicídio.
Mauro | 17/06/2025 19:07:47
Esse caboclo é muito burro em tentar forjar um crime como esse, outra mulher que perde a vida em razão de um louco,parabéns a polÃcia.
Paul Udoh | 17/06/2025 19:07:05
Os bolsonaristas são tão covardes quanto o mito deles. Matam covardemente mulheres e pessoas desarmadas, de forma mais cruel possÃvel.
Véio de VG | 17/06/2025 18:06:34
Quero ver alguém adivinhar em quem esse sujeito votou em 2018 e 2022.
Fábio | 17/06/2025 18:06:16
Delegado, o senhor e a perÃcia deveria pedir demissão dos seus cargos. Temos um perito, e um delegado aqui formado em EAD. Parabéns ao delegado e a politec de MT, que por sinal está entre as 3 melhores do Brasil.
Direitos Humanos | 17/06/2025 16:04:57
Então, o cara já foi preso e o delegado falando na mÃdia porque o tiro NÃO FOI ENCOSTADO NA CABEÇA? Com todo respeito, isso é bem arriscado de ser dito. A pessoa pode muito bem atirar contra si SEM ESTAR ENCOSTADO na cabeça.
guaraná ralado cuiabano | 17/06/2025 16:04:45
CORNO MANSO COVARDE !!
Observador | 17/06/2025 16:04:28
Tem muito homem que ainda não aceita a autonomia que muitas mulheres tem tido sobre suas próprias vidas. Aà o resultado é esse, uma tragédia e mais uma mulher morta pelo "companheiro". É preciso educar os meninos para que estes cresçam respeitando as escolhas das mulheres e, assim, diminuir esse massacre que está acontecendo com as brasileiras.
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