Sábado, 21 de Junho de 2025, 00h59
CONFUSÃO NO BEACH
Em BO, advogado elenca "descontrole emocional" de delegado
Assunto viralizou nas redes sociais
ALEXANDRA LOPES
Da Redação
O delegado da Polícia Civil de Mato Grosso, Gustavo Garcia Francisco, antes de empurrar o advogado Rodrigo da Costa Ribeiro. durante uma discussão em uma reunião de condomínio no condomínio Brasil Beach Home Resort, em Cuiabá, na última terça-feira (17), acusou o jurista de ser membro do Comando Vermelho (CV-MT). A confusão foi registrada pelas câmeras de segurança.
A Polícia Civil informou que a ocorrência de âmbito privado será investigada, para apurar os fatos e as versões apresentadas e comprovação de todas as alegações apresentadas pelas partes envolvidas. O advogado registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil e fez uma série de acusações gravíssimas.
Segundo ele, Gustavo, que chegou a assumir a Secretaria de Segurança Pública na gestão do ex-governador Pedro Taques, durante a reunião, que debatia a instalação de uma auditoria nas contas do condomínio, demonstrou estar 'transfigurado de ódio e raiva'. O objetivo dele, conforme acusa o advogado, era tumultuar a reunião para impedir que fosse votada a auditoria.
O jurista afirma que o delegado se dirigiu de forma agressiva a mulheres, apontando o dedo no rosto delas e proferindo ameaças, tudo isso na presença de várias testemunhas e de crianças no local, as quais teriam ficado aterrorizadas com a "atitude descontrolada do delegado". Ainda de acordo com o boletim, ao questionar a conduta, o delegado de maneira descontrolada e em um ato de fúria, o empurrou na frente de todos, ocasião em que o acusou de pertencer ao Comando Vermelho.
Ele disse que por conta da queda ficou com dores nas costas. O jurista afirma que se sentiu ameaçado, pois também é morador do condomínio e o delegado costuma andar armado frequentemente.
Ele também classificou o comportamento da autoridade policial como extremamentemente desproporcional, o que, na visão dele, aumenta preocupação quanto à possibilidade de o delegado tomar atitudes ainda mais graves no futuro. O advogado acrescentou ainda que não tem condições de morar no mesmo condomínio, devido ao histórico de violência, às ameaças feitas e ao comportamento agressivo já demonstrado, e solicitou que Gustavo Garcia seja afastado do condomínio.
Por fim, o jurista concluiu o boletim afirmando que Gustavo Garcia Francisco, com formação em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, já teve passagens pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e pela Polícia Federal em Cuiabá. "Ele é conhecido por sua atuação em casos de grande repercussão, como a investigação da morte de um menino em um hotelzinho em Caruaru. O comunicante suspeita que o motivo do crime tenha sido, desiquilíbrio emocional ou a motivação fora tumultuar para que não houvesse a votação da auditoria nas contas do condomínio sobre o comportamento do suspeito, não o tinha visto na reunião. Até o momento do surto, parecia estar sobre efeito de drogas", traz boletim.
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