Polícia

Terça-Feira, 24 de Setembro de 2024, 17h30

PUNIÇÃO

Escola expulsa 4 alunos por criarem falsos nudes de alunas e professoras

Pelo menos 35 vítimas já foram identificadas

BRENDA CLOSS

Da Redação

 

Quatro alunos da Escola Adventista Centro América, em Cuiabá, foram expulsos pela diretoria nesta terça-feira (24) por criarem e compartilharem "deepnudes" de pelo menos 35 alunas da mesma unidade estudantil. Mesmo com a "transferência compulsória" dos menores, o caso segue sendo investigado pela Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), da Polícia Civil. 

"A partir das informações sobre o caso de ciberbullying, o Colégio Centro América informa que os responsáveis pela criação e compartilhamento do conteúdo vexatório foram submetidos à transferência compulsória. Além disso, a escola tem oferecido apoio às vítimas da deepfake e já possui programas regulares de combate à violência e ao bullying", informou a nota divulgada à imprensa. 

Conforme os boletins de ocorrência, foram feitas montagens de fotos de adolescentes e professores em imagem de nudez, por meio de Inteligência Artificial, que foram divulgadas em um grupo de alunos da escola privada. A denúncia foi feita por mães das estudantes da escola particular.

De acordo com as vítimas, em um primeiro momento, o caso foi denunciado para a direção da unidade escolar. Como não houve uma postura de punição imediata, as mães optaram por registrar boletins de ocorrência junto à Polícia Judiciária Civil (PJC). A unidade educacional, por sua vez, havia informado que resolveria a questão internamente e identificaria os alunos envolvidos. 

Disse que só iria informar os responsáveis após a elucidação da situação. Após a proporção do caso ter se espalhado, a escola teria proibido o uso de telefones celulares na unidade e que os autores do crime seriam expulsos. O caso segue sendo investigado pela Polícia Judiciária Civil.

NOTA NA ÍNTEGRA 

A partir das informações sobre o caso de ciberbullying, o Colégio Centro América informa que os responsáveis pela criação e compartilhamento do conteúdo vexatório foram submetidos à transferência compulsória.

Além disso, a escola tem oferecido apoio às vítimas da deepfake e já possui programas regulares de combate à violência e ao bullying. Um exemplo disso são as reuniões semanais que acontecem em todas as unidades da rede Adventista, onde temas como valorização, ética estudantil e moral são abordados por profissionais capacitados, em conjunto com os alunos.  

Salientamos que a Instituição Adventista repudia qualquer ato de violência ou ciberbullying, tanto dentro quanto fora de seus domínios, e está sempre vigilante na proteção da integridade física e moral dos seus alunos e colaboradores. Ressaltamos também que o caso está sendo acompanhado por órgãos públicos competentes.

Comentários (5)

  • mudar as leis  |  25/09/2024 11:11:23

    Agente ve pais ofendendo professores xingando ensinando os filhos, quando começar a punir os pais talvez a coisa muda, pois está cada dia mais complicado dar aula , proibir celular na escola, proibir acesso a redes sociais na infancia, mudar as leis urgente

  • Leal |  25/09/2024 08:08:03

    Uai, Sheila?nada de ?falsa elite?? qualquer um com o mínimo de estudo em História sabe que entre as classes mais altas sempre preponderou a devassidão. Foi assim em Roma, na França, e em muitos outros países. A corte portuguesa no Brasil?hummm? Então seu comentário não se aplica?

  • Absurdo. |  24/09/2024 21:09:56

    Esses são marginais e devem receber punição na justiça. Não basta expulsar da escola.

  • Sheila |  24/09/2024 19:07:52

    Só a MÃDIA pra ajudar a punir a Falsa Elite. Só tomou atitude depois de se tornar público.

  • Fagner Lemos  |  24/09/2024 19:07:30

    Excelente notícia da expulsão desses alunos. Agora a PC deve responsabilizar os pais desses delinquentes.

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