Segunda-Feira, 10 de Março de 2014, 16h01
POLÍCIA CIVIL
Estado nega retorno de delegado; agentes também são demitidos
Da Redação
Arnaldo Agostinho Sottani não voltará a Polícia Civil
O Poder Executivo Estadual negou o pedido do ex-delegado Arnaldo Agostinho Sottani de retornar as suas funções por estar envolvido com roubo de gado. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado que circula nesta segunda-feira.
O delegado foi acusado de prevaricação numa investigação de roubo de gados em 2010 de Carlinda. Para não investigar o caso, o delegado recebeu propina de um fazendeiro.
Após o episódio, a Corregedoria da Polícia Civil abriu procedimento administrativo disciplinar contra o delegado. Ele foi concluído em agosto de 2013 sendo considerado culpado e foi demitido do serviço público.
Em setembro do mesmo ano Sottani recorreu e pediu reconsideração. Porém, a Procuradoria do Estado negou o pedido, alegando que o ex-delegado não trouxe novos argumentos e que a sua nova defesa não mudou em nada o que foi dito no procedimento administrativo.
“O recorrente não traz argumentos novos, nem ministra provas capazes de conduzir a reforma da decisão administrativa atacada, limitou-se a reeditar as teses oportunamente esgrimidas ao longo do processo administrativo disciplinar. Deste modo, não obstante o esforço empreendido pelo nobre causídico indicado pelo servidor, a defesa apresentada mostrou-se insuficiente”, diz a Procuradoria.
Além do caso que resultou em sua demissão, Sotani já esteve envolvido em outras polêmicas. Em 2010, ele foi detido no estado de Goiás por pilotar um avião que estaria a serviço do tráfico de drogas. Como não foi encontrado o entorpecente na aeronave, ele foi absolvido em 2012.
AGENTES
Além do delegado, os policiais civis Jeferson da Silva Souza e Josivaldo Brígido Barros foram demitidos do serviço público. A exoneração deles também foi publicada nesta segunda-feira.
Ambos estavam dois anos afastados de suas funções acusados de crimes na região Sul do Estado.
Josivaldo, que atuava na Delegacia de Poxoréo, e Jeferson, na Delegacia de Guiratinga, foram acusados e condenados de fazerem parte de uma quadrilha que cometiam vários crimes, como tráfico de entorpecentes e roubos de defensivos agrícolas.
Eles também são investigados por homicídio.
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