Quarta-Feira, 29 de Janeiro de 2025, 22h44
PODER PARALELO
Faccionados do CV sequestram 2 "forasteiros" em MT
As vítimas vieram do Maranhã e do Paraná
ALEXANDRA LOPES
Da Redação
O paranaense Winston Rodrigo da Silva Francisco, conhecido como "Nariz", 30 anos, que veio para Mato Grosso para trabalhar na construção de barracões foi sequestrado por membros de uma facção criminosa em Campo Verde (139 km de Cuiabá). O caso foi exibido nesta terça-feira (28) no Programa do Pop, da TV Cidade Verde. Um colega dele, que é do Maranhão, também foi raptado, mas conseguiu fugir do cativeiro. Um menor de idade foi apreendido pela Polícia Civil sob a suspeita de participação no crime.
Conforme as informações do delegado Philipe Pinheiro, o maranhense, com medo dos faccionados, não prestou informações num primeiro momento sobre o crime. Ele estava prestes a voltar para o Nordeste quando foi interceptado pela Polícia Militar na Rodoviária de Cuiabá.
"Até o momento, o que se tem é o caso clássico do sequestro por facção criminosa, que tem o objetivo de fazer um julgamento em um tribunal do crime. Foram sequestrados dois rapazes: um oriundo do Maranhão e outro do estado do Paraná. Este que é do Maranhão, em um dos cativeiros, conseguiu se livrar das amarras e fugir de seus algozes. Ressaltar aqui uma situação desse caso é que tomamos conhecimento do crime mais de 24 horas após ele ter ocorrido. Chama atenção o fato de que ninguém se importou em fazer boletim de ocorrência desse fato [nem mesmo a empresa] mesmo tendo a narrativa de que eles teriam sido amarrados e estariam sendo julgados por um tribunal do crime, que resultaria em morte. Nós não temos ainda provas, mas pode ser que tenha ocorrido ou que ainda esteja sequestrado", informou o delegado.
Nesse sentido, o delegado alerta a população para registrar boletins de ocorrência para contribuir com as investigações.
"Desse modo, fica claro que a população deixou a desejar. Diversas pessoas sabiam do caso e nós ficamos sabendo mais de 24 horas depois. Tivemos que interceptar a testemunha, porque inclusive ela recebeu dinheiro para sair de Mato Grosso com ajuda dos familiares. Estava morrendo de medo. Se não há uma testemunha, nós teríamos mais um desaparecido, sem nenhum motivo para explicar seu desaparecimento e sem ninguém apreendido. Hoje, nós temos um menor apreendido por esse crime. A testemunha foi interceptada em Cuiabá. A PM não deixou esse rapaz entrar no ônibus antes que ele pudesse partir para o Maranhão", emendou.
As buscas por Nariz seguem em andamento.
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