Um vídeo que circula nas redes mostra o momento em que um policial militar precisou usar um taser para conter um homem descontrolado que segurava a esposa e mantinha o filho de 7 anos dela como refém dentro de uma casa em Vila Rica (823 km de Cuiabá), na manhã da última sexta-feira (31 de maio).

A gravação mostra que o homem segurava a mulher por trás, como se a usasse como escudo. Segundo as testemunhas, ele estava bastante agressivo e chegou a quebrar móveis e potes de vidro dentro da casa.

Conforme o boletim de ocorrência da PM, por volta das 10h, um homem foi até uma unidade policial para relatar que o vizinho estava agressivo e que havia pego à força em seus braços um dos filhos. A testemunha estava com um sangramento em sua mão direita, provavelmente causado após tentar brigar com o agressor.

Após isso, a esposa do suspeito também procurou a PM. Ela disse que o marido pegou o filho como refém e que ele estava em completo surto psicótico, bastante agressivo com os familiares e que iria destruir a casa.

Os policiais foram até a residência e constataram que havia uma grande movimentação de parentes e vizinhos no local. Segundo a equipe, havia muito choro, desespero e gritaria. O suspeito estava com uma criança no colo e completamente descontrolado. Após a equipe chegar no interior da residência, o suspeito propositadamente ficou mais estresssdo. Pegou pelo braço a sua esposa sem o consentimento dela e, juntamente com seu filho, os conduziu para uma das paredes da sala.

O filho chorava a todo instante pela vida da mãe e por si mesmo. O suspeito, aos gritos, falava que não os soltaria. Durante um período de aproximadamente 20 minutos, os policiais pediram para que o homem se acalmasse e colaborasse para que ninguém se machucasse, porém ele gritava que não os soltaria.

A Força Tática foi acionada para ajudar na ocorrência. Um policial identificou uma janela de oportunidade para intervenção tática, sem oferecer maiores riscos e utilizou um taser para imobilizar o agressor que caiu ao chão e foi algemado logo em seguida.

O caso foi entregue à Polícia Civil posteriormente.

 

 

 

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