Sexta-Feira, 05 de Maio de 2023, 19h05
OPERAÇÃO DOWNFALL
Líder de quadrilha que faturou R$ 1 bi tentou fazer cirurgia para mudar de rosto
Criminoso se preparava para mudar de rosto em SP em 2021, quando foi preso
Da Redação
Marcos Silas Neves de Souza, de 37 anos, é o líder da quadrilha alvo da Operação Downfall, deflagrada nesta quinta-feira (4). Ele foi preso em 2021 no momento em que estava em uma clínica estética se preparando para realizar uma cirurgia plástica para mudar de rosto, em São Paulo.
De acordo com a Polícia Federal (PF), cerca de 30 traficantes em Mato Grosso movimentaram R$ 1 bilhão e compraram imóveis luxuosos na praia de Santa Catarina. Além da PF, a Receita Federal e a Polícia Civil do Paraná participam da operação, que têm como objetivo reprimir e desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional e interestadual de drogas com diversas ramificações no país.
Um dos subordinados de Marcos Sila seria um empresário do ramo farmacêutico, preso em Várzea Grande. Além disso, ele também atuava no comércio de produtos para tabacaria. A empresa registrada em Arapongas, no Paraná, possui capital social de R$ 60 mil. Já no caso da empresa do ramo farmacêutico, o CNPJ está cadastrado em Várzea Grande e o capital social é de R$ 300 mil.
Além do esquema de narcotráfico, alguns dos integrantes da quadrilha também estão envolvidos com outras práticas criminosas, como homicídios e o tráfico de armas de fogo, munições e acessórios. As investigações revelaram ainda que lideranças dessa organização criminosa empregavam diversas metodologias para ocultar e dissimular a procedência ilícita.
LAVAGEM DE DINHEIRO – O principal esquema financeiro para promover a lavagem do dinheiro oriundo do tráfico internacional de drogas era o investimento no setor imobiliário do litoral de Santa Catarina.
Essas empresas são suspeitas de realizarem negócios jurídicos fraudulentos ou não declarados que foram custeados com recursos oriundos do tráfico internacional de drogas, havendo indícios de que seus representantes tinham conhecimento da procedência ilícita dos valores que subsidiaram as transações.
As investigações também constataram pagamentos de imóveis de luxo com altas quantias de dinheiro em espécie sem a devida comunicação aos órgãos competentes, bem como a utilização de interpostas pessoas para ocultar a identidade do real adquirente.
Ao todo cerca de 350 policiais federais, 130 policiais civis e 25 auditores da Receita Federal estão nas ruas para dar cumprimento à 30 mandados de prisão preventiva e 87 mandados de busca e apreensão em endereços situados nos Estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo.
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