Terça-Feira, 18 de Março de 2014, 15h12
ANJOS NA REDE
PF tenta identificar os responsáveis por imagens
Da Redação
A Polícia Federal apreendeu computadores, notebooks, CDs e pen drives em cinco residências e em uma lan house nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Tangará da Serra, na manhã desta terça-feira cumprindo os mandatos da Operação Anjos da Rede.
O delegado Dennis Cali explicou que até o momento nenhuma pessoa foi presa, por não haver provas de quem postou o conteúdo na internet e de quem o espalhou. “Em uma lan house e até em uma casa, muitas pessoas podem usar o mesmo computador, por isso temos que analisar bemo material apreendido”, afirmou.
De acordo com o delegado, os computadores usados para propagar as imagens e vídeos foram identificados pelo numero de IP. O material acessado em Mato Grosso, foram descobertos pela organização norte-americana Centro Nacional para Crianças Exploradas e Desaparecidas.
A investigação teve início em agosto de 2013, a partir de informações encaminhadas pelo Grupo de Combate aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil na Internet, da PF.
O caso
Uma operação deflagrada nesta terça-feira pela Polícia Federal em Mato Grosso busca combater crimes de publicação de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes na internet. De acordo com a PF, durante a operação \'Anjos na Rede\' devem ser cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Tangará da Serra.
O crime começou a ser investigado no ano passado após denúncias do Grupo de Combate aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil na Internet, da Polícia Federal. Nas investigações foram constatados acessos e publicações de fotografias e vídeos que mostram cenas de pornografia infantil na internet, que teriam sido postados por usuários de Mato Grosso.
Conforme a PF, após análise dos relatórios das investigações foram identificados robustos indícios da prática dos crimes previstos na Lei 8.069 de 1990. A lei também proíbe qualquer publicação ou divulgação por qualquer meio, inclusive pela internet, fotografica, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, bem como adquirir ou armazenar esse tipo de arquivo. A pena para esse tipo de crime pode chegar a seis anos de reclusão e multa.
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