Sexta-Feira, 31 de Julho de 2015, 13h57
MORTES NA AVENIDA DO CPA
"Pistoleiros" de Arcanjo são condenados a 41 e 46 anos por 2 assassinatos
Apontado como mandante do crime, Arcanjo será julgado em setembro
Da Redação
Reprodução/TVCA
Apontados como “pistoleiros” do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, o ex-policial Célio Alves de Souza e o uruguaio Júlio Bachs, foram condenados a 46 anos e 10 meses e 41 anos de prisão, respectivamente, pelas mortes do radialista Rivelino Brunini e do empresário Fauze Rachid Jaude, além da tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes. Os crimes ocorreram no dia 5 de junho de 2002, em plena avenida Rubens de Mendonça.
O julgamento de Célio e Júlio começou nesta quinta-feira e foi retomado na manhã de hoje. A sentença foi lida pela juíza da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, Mônica Perri, por volta do meio dia.
De acordo com a decisão, Célio e Júlio cumprirão suas penas em regime fechado. O uruguaio, aliás, que respondia pelo crime em liberdade, não poderá recorrer da decisão solto. Ele já foi transferido para o sistema prisional.
Já Célio, que está detido no presídio do Pascoal Ramos por outros crimes, teve sua pena aumentada. Ao lado do ex-cabo da Polícia Militar, Hércules Araújo Agostinho, Alves é acusado de atuar em vários crimes a mando de João Arcanjo Ribeiro.
O julgamento desta quinta e sexta-feira foi longo durante os debates da promotoria e da defesa. O promotor Vinícius Gahyva, por diversas vezes, bateu boca com o advogado de Célio, Waldir Caldas.
De acordo com o Ministério Público, a morte de Rivelino foi motivada pela disputa de exploração de máquinas caça-níqueis em Mato Grosso com Arcanjo.
O uruguaio, que trabalhava para Arcanjo, teria sido o intermediador da contratação de Hércules e Célio para cometer o crime. Além disso, deu cobertura a ação do ex-cabo, autor dos disparos.
O alvo, seria apenas Brunini. Porém, Fauze e Gisleno estavam com o radialista e também foram alvejados.
JULGAMENTO DE ARCANJO
João Arcanjo Ribeiro, apontado como o mandante do crime, também foi denunciado pelo MP e era para ter sido julgado nesta quinta-feira. Contudo, ele trocou sua defesa nos últimos dias, que pediu um prazo maior para analisar o processo.
A Justiça acolheu o pedido do “ex-comendador” e marcou o julgamento para o dia 10 de setembro.
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