Polícia

Sábado, 04 de Maio de 2024, 08h15

CLORIFORMES

PJC investiga fábrica por vender água mineral contaminada em MT

Responsáveis por crime podem ser condenados a 5 anos de prisão

Da Redação

 

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), instaurou na sexta-feira (3) um inquérito policial para apurar a prática de crime contra as relações de consumo pelos responsáveis pela mineradora que engarrafa a água mineral da marca Finíssima.

Os responsáveis pela empresa responderão pela prática de crime de ter em depósito para vender ou expor à venda mercadoria em condições impróprias para consumo, com pena de prisão que pode chegar a cinco anos e multa.

As investigações contra a mineradora iniciaram no mês de abril quando policiais civis da Delegacia do Consumidor e fiscais do Procon Estadual de Mato Grosso e da Vigilância Sanitária Estadual estiveram em uma distribuidora em Várzea Grande e na mineradora localizada no Município de Santo Antônio do Leverger coletando amostras da água mineral envasada pela empresa.

Análises realizadas pelo Laboratório Central do Estado de Mato Grosso (Lacen) evidenciaram a presença de coliformes totais e Escherichia Coli nas amostras dos lotes 475 e 479 do produto.

Na quinta-feira (2), a mineradora foi interditada e a Vigilância Sanitária Estadual determinou a suspensão imediata do envase, da comercialização e do consumo da água mineral da marca Finíssima.

Conforme o delegado titular da Decon, com a confirmação de que o produto estava impróprio para o consumo humano, foi instaurado inquérito policial na especializada para apuração dos fatos e responsabilização dos envolvidos.

“As investigações buscam identificar se houve falha em algum momento do engarrafamento, assim como eventuais responsáveis. A ação de todos os órgãos envolvidos é essencial para preservar a saúde e a vida dos consumidores, assim como a qualidade dos produtos expostos à venda”, disse o delegado.

Consumidores que forem vítimas ou que quiserem denunciar a prática de crimes contra as relações de consumo podem acionar a Decon no endereço: Avenida Gov. Dante Martins de Oliveira (Avenida dos Trabalhadores, bairro Planalto), em Cuiabá, durante o horário comercial de segunda a sexta-feira, pelo telefone (65) 3613-8923 ou por meio do e-mail: decon@pjc.mt.gov.br.

O consumidor também pode formalizar denúncia anônima pelo telefone 197 da Polícia Civil ou registrar boletim de ocorrência em qualquer Delegacia da Polícia Civil, ou pela Delegacia Virtual (https://portal.sesp.mt.gov.br/delegacia-web/pages/home.seam).

 

Comentários (6)

  • Justino Sujo falando do mal lavado |  04/05/2024 15:03:47

    Então, "pública" de coisa de todos, ou "publica" de ato de publicar ? ...faltou ponto no final.

  • Deconflex |  04/05/2024 15:03:19

    então, esse decom, faz circo, destroem reputações, contaminação pode ocorrer pontualmente ate na coca-cola, ambev, alias a vigilância sanitaria permite 3% de pelos de rato no pacote do seu ceral, sabia disso ?

  • Justino |  04/05/2024 13:01:47

    Tem leitor propondo ser o corretor de matérias que o site pública...o problema é que alguém precisa corrigir o que o leitor escreveu

  • José  |  04/05/2024 12:12:30

    Cloriforme deve ser alguma bactéria nova que se alimenta de clorofórmio ...

  • ROBERTO CORREA |  04/05/2024 10:10:16

    Redação de jornalismo da FOLHAMAX tem que estudar bastante fazer uma reportagem séria dessa e colocar "Cloriformes na purissima" é inadimissivel erro gravissimo Cloriforme não existe em contaminação de agua, e sim "COLIFORME FECAL", podia me contratar para corrigir essas aberrações do folhamax.

  • Edmundo |  04/05/2024 09:09:18

    Belíssimo trabalho da DECOM, Del. Rogério Ferreira, muito eficiente na defesa dos direitos do consumidor.

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