Segunda-Feira, 17 de Novembro de 2014, 15h05
Policiais devem depor sobre esquema que teria apoio de delegado em MT
G1
Dois policiais civis foram intimados pelo juiz Moacir Rogério Tortato, da 3ª Vara Criminal da Comarca da Cuiabá, a prestar depoimento sobre o esquema de tráfico que supostamente era acobertado pelo delegado da Polícia Civil, João Bosco Ribeiro Barros, e teria a participação da mulher do delegado que trabalhava como investigadora de polícia e de outros quatro policiais civis. A audiência com as testemunhas arroladas pelo Ministério Público Estadual (MPE) foi marcada para o dia 5 de dezembro, às 14h, no Fórum de Cuiabá. O casal negou, por várias vezes, qualquer tipo de envolvimento com traficantes.
Além dos policiais, o juiz deve ouvir, a pedido do MPE, um homem que trabalhava como pintor da casa de um acusado de chefiar a quadrilha de tráfico de drogas. O traficante foi preso cerca de dois meses depois da Operação 'Abadom', deflagrada pela Polícia Civil para desarticular a organização criminosa. Durante a operação, a polícia prendeu João Bosco, a mulher dele Gláucia Cristina de Moura Alt, e outros quatro policiais civis foram detidos. Também foram presas outras pessoas suspeitas de terem sido beneficiadas com o esquema.
Um dos acusados de integrar a quadrilha foi assassinado a tiros na última quinta-feira (13), no Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. O suspeito do crime ainda não foi identificado pela polícia. A vítima de 35 anos negociava a compra de um caminhão quando dois homens desceram de uma caminhonete e atiraram contra ela.
A acusação é de que João Bosco e outros policiais recebiam vantagem indevida mediante extorsão para dar 'proteção' a uma quadrilha de traficantes que atuava em Várzea Grande, região metropolitana da capital. Além de tentar evitar que os criminosos fossem descobertos e presos, os réus ainda negociavam a soltura dos traficantes, como concluiu a Polícia Civil após investigações.
Bosco e Gláucia ficaram cerca de uma semana presos e conseguiram a liberdade, após a operação. Depois que o processo foi transferido da Comarca de Várzea Grande para a Vara do Crime Organizado em Cuiabá, as prisões preventivas dos dois foram decretadas novamente. Ele então ficou foragido por quase três meses e se entregou à polícia em setembro do ano passado. Menos de um mês depois disso, a Justiça determinou que os policiais respondessem a ação em liberdade.
O casal trabalhava na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ambos foram afastados das funções na Polícia Civil, mas continuam a receber os salários.
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