Polícia

Quarta-Feira, 31 de Janeiro de 2024, 11h07

SONEGAÇÃO DE R$ 317 MI

Seis advogados e empresários são alvos por enganar Justiça de MT; veja nomes

Grupo conseguia liminares para não sofrer fiscalização

ALEXANDRA LOPES

Da Redação

 


 

Seis empresários e advogados foram alvos nas operações Déjà Vu e Odisseia, conduzidas pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz) em conjunto com o Ministério Público Estadual (MPE), que investiga um grupo criminoso por sonegação de R$ 370 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em Mato Grosso. O Ministério Público Estadual pediu a prisão de todos investigados, mas Justiça decretou somente de três impondo cautelares nos demais.

Conforme decisão judicial obtida com exclusividade pelo FOLHAMAX, os empresários Bruno Cicaroni Alberici e Mário Teixeira Santos da Silva e ainda o advogado Elizandro Nunes Bueno foram presos. A lista de alvos ainda aponta os nomes do Solange da Silva Lima e Edenilson Balbino Costa, que somente tiveram as contas bancárias bloqueadas e os bens decretados indisponíveis.

O esquema passou a ser descoberto após a apreensão de telefones celulares em outras operações realizadas contra sonegação fiscal. Os advogados tinham a função de orientar juridicamente o esquema. Em 2022, Elisandro foi citado em um esquema de uma organização criminosa que teria sonegado R$ 35 milhões.

A ação policial contou com o apoio da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz) de Mato Grosso. Segundo as informações, os fatos investigados foram analisados pela Delegacia Fazendária e pela 14ª Promotoria de Justiça, que peticionaram ao Poder Judiciário por diversas medidas cautelares, sendo deferido pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) o sequestro de bens, além de 24 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão.

Nas duas operações, foram expedidos mandados de busca e apreensão para sete cidades em três diferentes estados da federação: Mato Grosso, Pará e Paraná, mobilizando um total de 57 policiais civis, peritos da Politec e fiscais da Sefaz-MT. Além da criação de diversas empresas de fachada, na operação Odisseia ficou constatado que o grupo criminoso se valeu de ardil para induzir ao erro o Poder Judiciário, obtendo liminares indevidas, com o objetivo de fraudar a fiscalização e lesar os cofres públicos.

Em ambas as operações, foi observada a utilização de dados cadastrais de contadores já falecidos, com o objetivo de dificultar e responsabilizar o verdadeiro responsável contábil que operava para a organização criminosa. Na operação Déjà vu, assim como na operação Odisseia, identificou-se a criação de diversas empresas registradas em nome de "laranjas", com o intuito de viabilizar a sonegação de impostos, possivelmente mascarando a origem real dos produtos e o produtor rural responsável de fato pela expedição da nota fiscal.

Dentre os bens sequestrados estão residências de luxo nos principais condomínios da capital cuiabana, veículos, embarcações e o bloqueio de contas das pessoas investigadas, com o objetivo de reparar o dano ao erário.

PRESOS

BRUNO CICARONI ALBERICI - EMPRESÁRIO

MÁRIO TEIXEIRA SANTOS DA SILVA - EMPRESÁRIO

SOLANGE DA SILVA LIMA 

EDENILSON BALBINO COSTA - 

ELIZANDRO NUNES BUENO - ADVOGADO

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Deja vu e Odisseia

Deja vu e Odisseia

Deja vu e Odisseia

Deja vu e Odisseia

Comentários (11)

  • Fábio |  31/01/2024 21:09:21

    É Edinaldo Silva, vivemos tempos sombrios. Onde o mal é o certo, e o correto é o errado. Só Deus na causa.

  • Votante |  31/01/2024 19:07:06

    Um "douto" deste aí mora no meu condomínio, o vi umas duas vezes em assembleias aqui, da turminha dos amarelinhos ...cheio de falar em armas....

  • Edinaldo Silva |  31/01/2024 15:03:33

    O que resta ao cidadão que paga os impostos que movimento essas bandalheira é "desesperança". Para piorar ainda mais, quando deparamos com deputado agraciando um meliante como o adv. elizandro com moção de aplausos, cuja mesma foi aprovado pela maioria dos deputados da assembleia legislativa de MT, conforme comprova a moção de aplausos nº 1119/2022, protocolo nº 7771/2022, de 29/06/2022, de autoria do deputado paulo araújo (minúsculo mesmo). Perguntar não ofendi. O que ele faz ou fez de tão que mereceu tal honraria? Será que o deputado foi beneficiado de alguma maneira? Com a palavra a assembleia de mt.

  • lucas |  31/01/2024 14:02:15

    Esses bolsonaristas não falham nunca, nunca, nunca, cadeia pra essa corja de cidadãos honestos, de familía, cristãos, que usam o nome de Deus em vão, são sempre esses vermes...

  • hugo |  31/01/2024 13:01:56

    Nas redes sociais todos ostentando, cristão, pai de família e blá blá blá. Mas na vida real todos não passam de vermes malditos, vagabundos, criminosos. O dinheiro sujo de vocês pode comprar muitas coisas, menos carater e dignidade.

  • Paulo |  31/01/2024 13:01:11

    RACA INFAME...........BANDIDOS SE DISFARÇANDO DE ADVOGADOS.

  • Advogado Criminalista |  31/01/2024 12:12:40

    O crime compensa está ser descoberto. É carrões, mansões, luxuria sem fim. Quando a casa caí, tudo acaba, mas o garimpo de bandido na testa é eterno.

  • Fernanda |  31/01/2024 11:11:56

    Esse Bruno se vangloria nas redes sociais dele, com foto de armas e isso e aquilo. Pai de familia, cristão e honesto.....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • EDIL PEDRO DA SILVA  |  01/02/2024 09:09:05

    É por isso que eu agradeço a Deus todos os dias por me dar força para trabalhar, e valorizo o salário que ganho para me sustentar. Na santa ignorância, o podridão vem da alta sociedade, salvo algumas relevâncias.

  • Valmir Luiz de brito brito Brito |  01/02/2024 08:08:51

    cristão ou não cristão....são todos canalhas

  • Valmir Luiz de brito brito Brito |  01/02/2024 08:08:09

    enquanto o povo não abrir o olhos para os sistemas (político e religioso).vamos pagar a conta

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