Terça-Feira, 02 de Abril de 2019, 22h35
VALLEY
Sobrevivente de atropelamento que matou amigos depõe e diz não lembrar de acidente
SUELEN ALENCAR
Da Redação
A estudante Hya Girotto, (21) sobrevivente do atropelamento em frente à Valley Pub que vitimou duas pessoas, disse em depoimento que não se lembra de nada após o momento em que saiu da boate e que não assistiu as imagens do acidente. O depoimento dado a Polícia Civil não revelou nenhum novo detalhe que antecedeu o acidente.
Hya e dois amigos, sendo o cantor sertanejo Ramon Viveiros e a estudante de Direito Myllena Lacerda Inocêncio, foram atropelados por uma caminhonete conduzida pela professora Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, em frente a bote Valley, na Avenida Isaac Póvoas. Milena morreu na hora e Ramon chegou a ficar internado, mas morreu cinco dias depois.
O acidente ocorreu no dia 23 de dezembro de 2018 e um vídeo divulgado mostra detalhes do caso. A jovem extremamente abalada relatou que não se lembra dos momentos seguintes quando saiu da boate.
De acordo com o delegado Cristhian Cabral, Hya também relatou que não teve acesso às imagens divulgadas e que não chegou a ler matérias jornalísticas sobre o acidente para não sofrer abalo emocional. Peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizaram, na madrugada desta terça-feira (02), uma perícia no local do acidente com o objetivo de complementar os resultados obtidos com a análise específica das imagens da ocorrência.
Os dados coletados durante a análise serão confrontados com as imagens do atropelamento. De acordo com Christian, a perícia pendente busca a precisão da velocidade efetiva do carro da Rafaela, assim como a influência do comportamento da Hya nos instantes que antecederam o acidente.
“Essa perícia busca revelar com maior precisão a velocidade efetiva do veículo conduzido pela Rafaela nos instantes que antecederam o acidente, bem como a influência que o comportamento que a Hya teve na tragédia, quer retardando a conclusão da travessia do Ramo e da Milena, quer distraindo-os, impedindo a reação dos mesmos em relação ao carro”, explicou o delegado titular da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), Christian Alessandro Cabral.
priscila | 03/04/2019 10:10:02
NAO acredito que não lembra, imagina...isso e instrução do Advogado. Agorinha vai estar nas baladas. Duro foi as maes e familia dos que se foi...mto triste para uma maezinha perder seu filho.
Rick Bi dos comentarios | 03/04/2019 08:08:19
Lógico, estava chapadassa! Vai lembrar como?
Observadora do Futuro | 03/04/2019 00:12:44
Uai, é só mostrar o vÃdeo que ela lembra. Garanto que as famÃlias daqueles que se foram não gostariam de lembrar disso.
Gláucio | 02/04/2019 23:11:49
Dr Christian é o melhor delegado do Mato Grosso, pode ter certeza que o processo investigativo vai ficar perfeito, agora, quando cai na mão do judiciário é só tristeza .
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