Política

Quinta-Feira, 21 de Agosto de 2014, 09h20

COOPERLUCAS

Adversários tentam culpar Taques por blindagem a Pivetta no Caso Cooperlucas

Adversários tentam colar que Taques deixou prescrever ação contra Pivetta

Da Redação

 

O famoso \"Caso Cooperlucas\" veio a tona nas últimas horas através de ofícios divulgados em redes sociais questionando o conteúdo e imparcialidade das investigações feitas pelo Ministério Público Federal na década de 90. Os documentos citam o nome do senador Pedro Taques (PDT), candidato ao Governo de Mato Grosso, e os adversários tentam vincular a imagem do ex-procurador da República ao escândalo que provocou a época um rombo de R$ 230 milhões numa cooperativa agrícola que havia sido montada na cidade de Lucas do Rio Verde.

Inicialmente, foi divulgado na noite de ontem em redes sociais um documento que aponta que em novembro de 2002, o então juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB), que deixo o cargo para ser candidato a governador, mas não conseguiu, intimou Pedro Taques a investigar Otaviano Pivetta (PDT), atual coordenador de campanha, e o irmão dele, Adriano Pivetta (PDT), como participantes do esquema feito através de empréstimos fraudulentos no Banco do Brasil por meio da Cooperativa Agrícola de Lucas do Rio Verde. Em ofícios encaminhados no dia 26 de novembro daquele ano e em 30 de março de 2004 revelam que Julier Sebastião sugeriu inclusive busca e apreensão de documentos para analisar o caso e constatam que o juiz federal acionou Pedro Taques em duas oportunidades. 

No primeiro documento, o então juiz federal intima Taques a dar prosseguimento nos autos do inquérito penal que havia sido retirado em carga um mês antes. O pedido era para que o Ministério Público Federal (MPF) continuasse as investigações em torno de Otaviano Pivetta e Adriano Pivetta. 

Em 2004, Julier Sebastião solicitou à Pedro Taques, a devolução em cinco dias, sob pena de busca e apreensão, os autos do inquérito penal com a manifestação do oferecimento ou não da denúncia. “Os referidos autos foram remetidos a esse órgão ministerial, já relatados pela autoridade policial pela primeira vez na data de 16 de março de 2001, há mais de três anos”, questionou. Por prescrição do processo, os irmãos Pivetta ficaram livres do processo.

Ainda hoje, o produtor rural Pedro Pereira dará uma entrevista coletiva para falar sobre o assunto. Condenado no caso, ele explicará como aconteceu uma suposta blindagem aos irmãos Pivetta através do senador Pedro Taques.

OUTRO LADO

Em nota a imprensa, a assessoria do senador Pedro Taques atribuiu a candidaturas adversárias e ao ex-juiz Julier Sebastião da Silva (PMDB) a distribuição das denúncias do Caso Cooperlucas. Ele explicou que a investigação a época foi conduzida pelo procurador federal Roberto Cavalcanti Batista.

Taques lamentou a atitude dos adversários em insistir com mentiras. \"Para cada mentira, falaremos mil verdade. Os ofícios espancam as calúnias levantadas por adversários\", detalhou.

Veja a íntegra da nota:

1 – Realmente em 31 de março de 2004, o então juiz Julier Sebastião encaminhou o ofício já divulgado pelo site;

2 – No dia 1º de abril, portanto um dia depois, o procurador da República, Pedro Taques, informou ao então juiz que o referido inquérito “ENCONTRA-SE COM O PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DOUTOR ROBERTO CAVALCANTI BATISTA”, conforme prova a cópia do ofício que lhe encaminhamos com a resposta;

3 – No mesmo dia, 1° de abril, o Procurador Chefe, Pedro Taques encaminhou a solicitação do então juiz Julier Sebastião, ao procurador responsável pelo inquérito, Dr. Roberto Cavalcanti Batista, conforme faz prova a cópia que anexamos.

Com estas informações fica definitivamente comprovado que o então procurador Pedro Taques nunca foi, no âmbito do Ministério Publico, o responsável pelo inquérito da Cooperlucas.

A campanha do candidato Pedro Taques lamenta o baixo nível das campanhas dos adversários, mas para cada mentira falaremos mil verdades. Reafirmamos, em respeito à população de Mato Grosso que faremos uma campanha propositiva e um debate qualificado.

Para que a verdade não fique sepultada solicitamos a publicação desta nota e os ofícios que espancam as calúnias levantadas pelos adversários.

 

Abaixo, o ofício do juiz Julier a Pedro Taques:

 

 
VEJA OS DOCUMENTOS APRESENTADOS POR TAQUES

 

 

 

Comentários (9)

  • Felipe j. Casaril |  21/08/2014 12:12:22

    Então estamos na eminência de ter um governador que foge das suas responsabilidades? Então, se eleito governador, este cidadão, ao melhor estilo Luiz Inácio Lula da Silva, adotaria o discurso do \"não fui eu\" \"não sei de nada\"? Ora! Este cidadão foi procurador chefe, o dr. Roberto era subordinado a ele... Agora o Taques poderia então explicar como ele se depara com uma manobra dessas e não faz nada, se omite, se silencia... Não estaria o então procurador, prevaricando? Não teve pulso para cobrar a resolução de um único inquérito, terá pulso para mudar o estado? Não há desculpa para a omissão, se não participou, no mínimo, prevaricou!

  • Rodrigo |  21/08/2014 12:12:06

    Daqui a pouco até a guerra do Israel e Hamas vai ser a culpa do Pedro Taque. Os adversários estão desesperados.

  • j. Roberto |  21/08/2014 11:11:42

    Esse é o Senador que enquanto procurador usou o poder que tinha para fazer o inicio de sua carreira política usando seu poder de procurador para punir alguns e ignorar outros processos (Otaviano Piveta teve seu processo protelado, pois o então procurar Taques nem fez esforço para processar e ressarcir os recursos públicos, apesar do processo de Otaviano ter sido encaminhado a outro procurador, mesmo assim Taques tinha conhecimento, mas nada fez para acelerar os procedimentos judiciais contra Otaviano, mas hoje, ele tem um aguerrido coordenador de campanha). Por isso digo, a política está ficando cada vez mais difícil, pois alguns que se dizem diferente, às vezes são piores.

  • angela pigeon |  21/08/2014 11:11:27

    Eu acho que usar o senhor pedro Pereira é demonstração clara de desespero. Claro, pode até vender jornal, dar credibilidade a ele já é demais. Pra começo de conversa ele é testa de ferro de outro candidato, cacique caquético de um partido aí, vida pregressa suja. Comparem Pedro Taques comPedro Pereira... iguais só no nome.

  • Marcela |  21/08/2014 11:11:10

    Pedro Taques, o ofício foi recebido em 01.04.04, no entanto o Procurador da República pediu sua exoneração em 2005. Será que ele foi o responsável, de fato, pela prescrição da investigação? Depois que pediu sua exoneração, que conduziu as investigações?

  • J. Roberto |  21/08/2014 10:10:17

    Pelo que entendi do caso, ele era chefe do MPF, por isso o Julier mandou pra ele o oficio, jas que o procurador que tocava o caso não devolveu o processo. O que importa aqui é que essa enrolação livrou o Pivetta de responder sobre o rombo e deixou ele mais rico umas saquinhas de soja. E eu aqui sem condições de pagar meu IPVA. #Chateado

  • Osvaldo Martins |  21/08/2014 10:10:05

    Contra fatos não há argumentos! Para cada mentira, mil verdades. Os adversários de taques estão tentando de todas as formas, de baixo nível, diga-se de passagem, iludir os eleitores.

  • Zé Paulo |  21/08/2014 09:09:56

    Só pra esclarecer, é óbvio que o Taques não era o procurador responsável direto pelo caso Cooperlucas, do seu amigo Pivetta, porém, como chefe do MPF ele sabia de tudo que ocorria, e usou do seu poder para segurar o processo até o mesmo prescrever. Inclusive foi intimado, como chefe do MPF a devolver o processo, ja que o procurador responsável não o fez, e ele como chefe do MPF que responde por seus comandados.

  • Angela Maria |  21/08/2014 09:09:11

    UMA MANOBRA MANCHADA PARA PROTELAR A DEVOLUÇÃO. BATOM NA CUECA, DESSA TAQUES NÃO ESCAPA.

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