Segunda-Feira, 04 de Agosto de 2025, 13h03
SEPULCRO CAIADO
Advogado e empresários pedem liberdade no TJ; relatora pede informações
Magistrada quer acesso ao ofício do STJ que avocou as investigações
BRENDA CLOSS
Da Redação
A desembargadora Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), pediu para que a presidência da Corte encaminhe a ela uma copia do ofício encaminhado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao avocar a investigação da Operação Sepulcro Caiado para a Corte Superior, por suspeita de envolvimento de magistrados no esquema de desvio de dinheiro na conta única do próprio TJ. A determinação ocorre para que ela saiba qual medida adotar num habeas corpus impetrado pela defesa do advogado Rodrigo Moreira Marinho, um dos presos na ação, no dia 30 de julho.
Além de Marinho, a defesa do casal preso em São Paulo, a empresária e advogada Denise Alonso e o marido dela, Régis Poderoso de Souza, que é servidor comissionado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e advogado, também tentam ganhar liberdade no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Denise é proprietária da loja de sapatos Anacapri, localizada no Shopping Estação, na Capital.
“Considerando a menção ao Ofício nº 001238/2025-CPCE-STJ pelo Delegado de Polícia responsável pela operação deflagrada em razão das investigações que originaram esta ação constitucional e noticias de avocação dos autos pelo Superior Tribunal de Justiça, determino que a Secretaria desta Câmara Criminal, solicite à Presidência deste Tribunal de Justiça cópia do referido Ofício para conhecimento efetivo do seu conteúdo e adoção das medidas pertinentes, se for o caso”, determinou a magistrada.
N mesmo dia da ação, o STJ avocou para si toda investigação relativa à "Operação Sepulcro Caiado". A medida se deu por conta da existência de citações e transações financeiras de investigados com ligados a autoridades com foro privilegiado na Corte Estadual. Ou seja, as investigações deixam de serem conduzidas pela Polícia Civil. Agora, os documentos serão enviados a Polícia Federal.
Rodrigo Marinho pediu afastamento de sua função como suplente de conselheiro estadual da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) para se ‘dedicar’ em sua defesa na ação da Polícia Civil que investiga um esquema de desvios de R$ 21 milhões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que veio à tona na última semana.
Além de Marinho, outros seis juristas foram alvos da operação. Marinho foi designado pela própria instituição para acompanhar a Operação Sepulcro Caiado, mas ao chegar na Delegacia de Estelionato de Cuiabá, recebeu voz de prisão do delegado Pablo Carneiro, pois contra ele havia um mandado de prisão expedido para ser cumprido na ação.
Ele, o casal paulista e outros três advogados são suspeitos de revezarem em representações processuais, ora figurando como patronos da parte exequente, ora como supostos representantes da parte executada, mesmo sem a devida outorga de poderes, havendo, inclusive, indícios da utilização de procurações falsas ou desprovidas de validade jurídica.
O líder do esquema é o empresário João Gustavo Ricci Volpato que isentou todos familiares de qualquer gestão de empresas e eventualmente participação no esquema de fraudes. Ele garante que o irmão Augusto Frederico Volpato e a mãe e professora aposentada a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Luiza Rios Ricci Volpato, não tinham conhecimento de seus negócios. Ele e o irmão tiveram suas prisões mantidas. Já a mãe, por ser idosa, teve a prisão revogada.
Paulo | 04/08/2025 16:04:32
Se fosse um servidor de baixo escalão, a essa hora, já tinha sido demitido e preso, condenado.
Zeca | 04/08/2025 14:02:24
Está com a ferpa,é só contratar uma boa banca de advogados, soltim, soltim.
Paulo | 04/08/2025 13:01:39
Só figurões. ........tarimb????........corr???t??
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