Política

Quarta-Feira, 02 de Julho de 2025, 16h04

FEIJOADA

AL aciona PM e cobra punição a sargento que assediou servidora em festa

Militar deu disparo após mulher dizer "não"

Da Redação

 


 

Durante a sessão plenária desta terça-feira (02), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi, trouxe à tona dois episódios que chocaram e entristeceram a todos. Visivelmente indignado, ele pediu atenção das autoridades e agilidade nas investigações, destacando que não há mais espaço para omissão diante de tamanha violência.

O primeiro relato envolve uma servidora da própria Assembleia. Segundo o deputado, ela foi abordada pelo sargento da Polícia Militar, Cícero Rodrigues Mota Júnior, na saída da Feijoada de Inverno, realizada na casa de shows Musiva.

O homem, aparentemente alcoolizado e já expulso do local por importunar outras mulheres, não aceitou a negativa da vítima e, ao descobrir que ela estava com o namorado, reagiu com um disparo de arma de fogo. O tiro não a atingiu, mas o risco foi real, poderia ter acertado qualquer pessoa inocente que estivesse por perto.

Max deixou claro que a Assembleia irá solicitar providências formais à Polícia Militar. Para ele, não se trata apenas de proteger uma servidora da Casa, mas de reafirmar que nenhum tipo de agressão contra a mulher pode ser tolerado. “Não é só indignação. É uma resposta que precisa ser dada. Uma mulher dizer ‘não’ nunca pode ser motivo para ameaça, muito menos para violência”, declarou.

A luta contra o assédio sexual e a violência contra a mulher é uma das bandeiras do deputado Max Russi. Em 2020 ele criou a Lei nº 11.100/2020, que obriga bares, restaurantes e casas noturnas a adotarem medidas de auxílio às mulheres que se sintam em situação de risco.

O segundo caso, vindo do município de Paranatinga, envolve uma menina de apenas sete anos, vítima de abuso sexual durante uma visita à casa da avó. Mesmo com a gravidade da denúncia, a Polícia Civil, segundo o parlamentar, ainda não adotou as medidas necessárias para responsabilizar o suspeito, o que gerou revolta na comunidade local.

Diante disso, Max Russi informou que a Procuradoria da Assembleia será acionada para cobrar explicações e providências tanto da Polícia Civil quanto do Judiciário. Ele defendeu que a apuração do caso precisa avançar com a seriedade e urgência que a situação exige.

Ao encerrar sua fala, Max reforçou que os dois episódios não podem passar em branco. A Assembleia vai acompanhar cada passo dessas investigações e seguir cobrando justiça. Para ele, proteger mulheres e crianças é um dever que vai além dos discursos, é uma responsabilidade que precisa ser assumida com firmeza por todos os poderes.

Comentários (5)

  • Ademir Junior |  02/07/2025 22:10:40

    Marina Lima, se é que este seja seu nome. Vou procurar o responsável pelo MÃDIA NEWS, obter o seu ip e processá- la pelas afirmações. Quero que prove pedofilia. Ok???

  • Bosonaro  |  02/07/2025 20:08:28

    Não gosto de gente feia.

  • Bosonaro  |  02/07/2025 18:06:48

    Arma, Pátria e Família.

  • MARIA AUXILIADORA  |  02/07/2025 16:04:58

    o bandidinho responde a mais processos que a maioria dos que ele persegue nas ruas. Ainda não entendi porque a SESP não tirou a arma desse maníaco e o demitiu por conduta incompatível com o decoro da função.

  • Marina Lima |  02/07/2025 16:04:20

    Ei Russi, e os procuradores da AL? um assassino e o outro pedófilo? Já estão desempregado ou vai esperar o pedófilo atacar mais uma menina vulnerável e o assassino matar mais um humano em situação de rua????

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