Um acordo nacional firmado pelos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) já começa a refletir no processo eleitoral de Mato Grosso. Ambos se comprometeram a trocar apoio em um eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. 
Como resultado deste acordo, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) se tornaria a opção mais viável para ser candidato a vice-governador numa chapa encabeçada pelo senador Pedro Taques (PDT). 

O tucano levaria vantagem em relação aos demais concorrentes por conta de ser ex-prefeito de Sinop por dois mandatos, município pólo da região Norte, deputado federal com mandato. 

O parlamentar tem boa infiltração política em municípios do interior, exatamente onde Taques necessita aumentar seu capital político. Por conta de sua atuação enquanto procurador da República, Taques enfrenta resistência de empresários do setor madeireiro, principal atividade econômica da região Norte.  

Pela composição política, a vaga ao Senado ficaria com o senador Jayme Campos (DEM). A formação desta chapa está sendo amadurecida no grupo político e deverá se intensificar nos próximos encontros partidários que deverá ocorrer após o Carnaval. 

Com o cenário político indefinido, o PSDB e DEM também são assediados pelo PTB e Solidariedade para formar um bloco alternativo para a disputa ao governo do Estado.