Sexta-Feira, 21 de Março de 2014, 11h13
Base demonstra resistência em torno de Julier e Wellinton
Da Redação
Embora a base governista já tenha definido a data de anúncio de sua chapa majoritária, nenhum pré-candidato pelo grupo recebeu a garantia de que estará nela. Nem mesmo o juiz federal Julier Sebastião da Silva ou o deputado federal Wellington Fagundes (PR).
O juiz vinha afirmando que só deixaria a magistratura se pudesse concorrer ao governo do Estado. Já o republicano vem há anos tentando ser candidato ao Senado e, neste pleito, já adiantou que não abre mão da vaga.
Julier deve se filiar ao PMDB no próximo dia 2. De acordo com o presidente regional da legenda, deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), no entanto, não há um compromisso de que ele será o candidato ao governo pela sigla. “Não houve nenhuma garantia ou imposição por parte dele. Ele vai se filiar sem nenhum compromisso de candidatura. Vamos começar a tratar deste assunto depois que ele largar a magistratura e assinar a ficha de filiação”, enfatiza.
O peemedebista frisa que o juiz terá que “conquistar” a base aliada para emplacar seu nome na disputa. “Vamos, primeiramente, discutir as possibilidades internamente. Reunir a Executiva nos próximos dias para ver como o partido vai se posicionar. Depois disso, se ele [Julier] receber o aval do partido, terá que aglutinar a base”.
Apesar da preferência de Julier pela cadeira de governador, o PMDB não descarta indicá-lo a vice ou ao Senado. A possibilidade atinge diretamente os planos de Wellington.
Por conta disso, o PR ainda não descarta romper com a base governista e se unir à oposição, que tem como pré-candidato ao governo o senador Pedro Taques (PDT).
Com o anúncio na semana passada da permanência do governador Silval Barbosa (PMDB) à frente do Palácio Paiaguás, os republicanos haviam se reaproximado do grupo governista. O peemedebista também era cotado como candidato ao Senado.
Este novo cenário, no entanto, não era vislumbrado, já que era dada como certa a filiação de Julier ao PT, que não avaliava indicá-lo a outro cargo, se não o de governador.
A cabeça da chapa, aliás, é disputada por outros nomes: o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), o vice-governador Chico Daltro (PSD), o empresário Eraí Maggi (PP) e o ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá (PR).
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