O deputado estadual Eduardo Botelho (União) afirmou que grupos de extermínio não podem voltar a contaminar a segurança pública de Mato Grosso. O legislador comentou sobre o envolvimento de policiais militares no assassinato do advogado Renato Nery, em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10.1), na quinta-feira (13).

“Sempre existiu alguns dentro da segurança. De vez em quando aparece isso na polícia. Agora, temos que entender que foi a própria segurança, através da Polícia Civil, que pegou os criminosos que estão na Polícia Militar, e, por isso, temos que fazer esse trabalho constante”, afirmou o parlamentar.

Conforme noticiou o GD, 4 militares foram presos por suspeita de participação na morte de Renato Nery, ocorrida em julho do ano passado. Eles foram alvos da Operação Office Crime, deflagrada pela Polícia Civil no dia 6 de março.

Durante a entrevista, Botelho mencionou grupos criminosos que atuaram no país e no estado, como o Esquadrão da Morte, Toalha Azul, Mercenários e Novo Cangaço. O parlamentar pontuou que a investigação e punição dos envolvidos devem ser rigorosas para evitar que grupos criminosos atuem dentro das instituições de segurança.

“É espantoso alguém que está lá [na Polícia Militar] para cuidar da segurança usar a estrutura pública, paga pelo cidadão, para cometer execuções. É totalmente fora do sentido e tem que ser punido com muito rigor para que isso não volte a acontecer dentro da nossa polícia”, declarou o deputado.