Domingo, 27 de Abril de 2014, 09h43
PERSEGUIÇÃO
Cassado, João denuncia promotores no Conselho do MP
Diário de Cuiabá
O ex-vereador por Cuiabá João Emanuel (PSD) protocolou uma representação contra todos os promotores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) junto à corregedoria do Ministério Público Estadual (MPE) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O social-democrata alega estar sendo perseguido por membros do Gaeco desde a deflagração da operação Aprendiz, em novembro do ano passado. O estopim que levou o ex-parlamentar a tomar a iniciativa, segundo seus advogados, foi a decretação de sua prisão preventiva no final do mês passado.
João Emanuel acredita que a detenção teve motivação política. Segundo ele, membros do Ministério Público teriam pretensão de se candidatar na eleição deste ano. “Talvez, por isso, tenham agido desta forma”, disse à época.
O ex-presidente da Câmara de Cuiabá foi preso acusado de ser o chefe de uma organização criminosa que atuava com lavagem de dinheiro, grilagem de terras, falsificação de documentos, desvio de recursos públicos e fraude em licitações.
O pedido de prisão foi formulado pelo Ministério Público com base nas acusações contidas em um Processo de Investigação Criminal (PIC) conduzido pelo Gaeco e instaurado após a deflagração da operação Aprendiz, que tinha João Emanuel como principal alvo.
O ex-vereador ficou apenas dois dias detido. Ele foi libertado após ter um habeas corpus concedido pelo desembargador do Tribunal de Justiça Gilberto Giraldelli.
Na época, o social-democrata afirmou que ser um preso político e teceu duras críticas à atuação do Gaeco. Para ele, o órgão buscou, além de investigá-lo, denegrir sua imagem.
“Temos uma análise fria de que vão aparecer novos fatos para dificultar nosso acesso aos veículos de comunicação como à tribuna da Câmara Municipal. Eles [promotores] tiveram a intenção de frustrar os vereadores da minha presença, denegrindo minha imagem”, disse João Emanuel, logo após ser solto.
O social-democrata também questionou a postura do Ministério Público quanto à divulgação de informações sobre o processo. De acordo com ele, o órgão dificultou seu acesso a dados ao mesmo tempo em que os divulgou à imprensa.
Como exemplo, João Emanuel citou o mandado de prisão que o levou à cadeia. Ele afirma ter sido detido sem saber o motivo, uma vez que os agentes não lhe teriam apresentado cópia da decisão judicial.
Os desdobramentos da operação Aprendiz levaram o social-democrata a ser cassado pela Câmara de Cuiabá nesta sexta-feira (25). Vinte vereadores acataram a acusação de quebra de decoro parlamentar.
A defesa de João Emanuel, entretanto, já antecipou que recorrerá à Justiça para tentar reverter a cassação.
ALZINO BERNARDES DA SILVA | 28/04/2014 07:07:39
O IMPORTANTE É QUE VOCÊ, (EX VEREADOR) FOI CASSADO E ESTà FORA DA POLICA MATO GROSSENSE, POR ALGUNS ANOS. GRAÇAS A DEUS!!! BAIXOU A BOLA E TEM QUE FICAR QUIETINHO! QUER UM CONSELHO? SAIA DA FRENTE DOS HOLOFOTES! Dà UM TEMPO! VAI TRABALHAR E FAZER ALGUMA COISA ÚTIL PRA VC E PRA SOCIEDADE! QUEM SABE UM DIA VC VOLTA. Aà SIM, VAI VOLTAR COM MAIS HUMILDADE, COM MAIS INTELIGENCIA E MAIS MADURO. #FICADICA#
Sabido | 28/04/2014 04:04:01
Vale a pena perguntar: O famoso atestado médico de 10 dias, fornecido ao ex-vereador, só valia para sexta-feira ? Sábado dia 27/04/14, lá estava ele, bem animado o bailarino em casamento realizado no famoso buffet de Cuiabá. Esse cara tá gozando da sociedade inteira. E nobre causÃdico, defesa tem limite!!!
joao do pedegral | 27/04/2014 10:10:37
CORRUPTO TEM QUE SER PERSIGUIDO MESMO PELO MP E IR PARA CADEIA.
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