Domingo, 15 de Setembro de 2019, 22h04
POSSE ILEGAL
Delator depõe sobre armas encontradas em operação do Gaeco em MT
No dia da operação Rêmora, agentes encontraram 2 revólveres com Giovani Guizardi, que pagou R$ 23 mil de fiança
CARLOS MARTINS
Da Redação
O juiz João Bosco Soares da Silva, da Décima Vara Criminal, marcou para o dia 24 de setembro a audiência de instrução e julgamento do empresário Giovani Belatto Guizardi. Esta ação se refere a porte ilegal de arma de fogo, mas Guizardi, ao lado de outros réus, também é acusado na Operação Rêmora por envolvimento em um esquema de desvio de recursos por meio de fraudes em licitações na Secretaria de Estado de Educação. Este processo tramita na Sétima Vara Criminal.
No dia em que foi deflagrada a Operação Rêmora, em 3 de maio de 2016, Guizardi foi preso em flagrante com a posse de revólver da marca Taurus, calibre 38, e um revólver calibre 22, da marca Magnum. A prisão foi revogada no dia seguinte, mediante pagamento de fiança de R$ 23,5 mil. Naquela data, apesar da decisão, ele continuou preso por força de um pedido de prisão preventiva por ter sido apontado como um dos lideres das fraudes em licitação na Seduc e somente foi solto no dia 30 de novembro de 2016.
A audiência de instrução e julgamento na Décima Vara Criminal marcada para o dia 24 de setembro começa às 14h30 e devem ser ouvidas inicialmente as testemunhas arroladas pelo Ministério Público e na sequência pela defesa. Em seu despacho, publicado no Diário de Justiça em 04.09.19, o juiz João Bosco também habilitou o advogado Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch como patrono de Guizardi.
O magistrado expediu mandado intimando, além de Guizardi, as seguintes testemunhas de defesa: Eliane Rampi, Carlos Alexandre Carneiro, Deraldo Carlos Nascimento, Maria Aparecida, Jeovani Alves Mourão e Robson Guizardi.
O Comando Geral da PM também foi intimado para que adote providências para que compareçam à audiência como testemunhas de acusação do Ministério Público os policiais militares Antônio Domingos de Macedo e Érica Pereira de Arruda.
OPERAÇÃO RÊMORA
Conforme a investigação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) apurou-se que contratos para a construção e reforma de escolas eram superfaturados e propinas eram pagas por empreiteiros que formavam um cartel.
Giovani Guizardi, dono de uma construtora, afirmou à Justiça em colaboração premiada que o esquema foi criado para ressarcir doações feitas para a campanha de Pedro Taques ao governo do Estado em 2014. Na época, Taques negou qualquer envolvimento. Além de Guizardi, aparecem entre os 22 denunciados pelo MP o empresário Alan Malouf, o ex-secretário de Educação Permínio Pinto, além de servidores públicos, todos acusados pelos crimes de formação de organização criminosa, formação de cartel, corrupção passiva e fraude em licitação. As fraudes envolveram pelo menos 23 obras, com contratos estimados em R$ 56 milhões.
José | 16/09/2019 07:07:38
Essas operações em mato grosso são igual esperança de pobre não acabam nunca porque será que os polÃticos e secretários empresários que roubaram no rio de janeiro foram presos e no mato grosso só investiga investiga investiga e não pune será que as leis são diferentes das leis do Rio de janeiro?
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