O presidente do PSDB-MT, deputado Carlos Avallone, participou em Brasília da 17ª Convenção Nacional do PSDB, que autorizou a executiva nacional do partido a dar continuidade aos trâmites para a incorporação do Podemos, formando assim um partido que representará o centro democrático brasileiro. Esta é a primeira etapa de um processo que ainda levará alguns meses até a homologação pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O deputado Avallone votou favorável à fusão, ao lado do vice-presidente estadual, Marcelo Maluf, do presidente do diretório de Várzea Grande, Dito Loro e do ex-deputado federal Nilson Leitão. Avallone e Nilson foram eleitos para a Executiva Nacional. A união dos partidos obteve apoio de 98% dos convencionais de todo o Brasil, que deram aval por 201 votos a 2.
Para Avallone, a união com o Podemos fortalece o PSDB, que na nova estrutura amplia sua bancada federal e estadual. "A união é uma necessidade até em função da cláusula de barreira, que impõe estas uniões ou federações. PSDB e Podemos vão formar um partido com 30 deputados federais, 4 senadores e um governador, Eduardo Riedel (MS). E devemos trazer entre 10 a 15 deputados de outros partidos, na expectativa de chegarmos próximos de 40 deputados. Continuaremos a ser um partido de centro, distante do radicalismo do PT e do PL, com um diferencial, um projeto alternativo para o Brasil, longe dos extremos", disse o parlamentar.
Segundo Avallone, a fusão não terá dificuldades em Mato Grosso, e as duas siglas vão se entender nas composições para formar e estruturar o novo partido. Ele citou como vantagem a proximidade com o deputado Max Russi, que deve comandar o processo no Podemos.
Dezesseis prefeitos eleitos pelo PSB devem migrar para o novo partido e vão somar com os prefeitos eleitos pelo PSDB, deputados estaduais, vereadores e lideranças importantes das duas siglas. O novo partido deverá reunir mais de 200 vereadores em Mato Grosso com a vinda do presidente da Assembleia e seus correligionários. "Este time passa a ser protagonista na eleição de 2026, tendo peso para se colocar na composição da chapa majoritária e com melhores chances nas proporcionais", afirmou Avallone.
O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, deu o tom da aliança: “O PSDB vai radicalizar no que importa. Radicalizar contra a falta de responsabilidade social do governo, vai radicalizar, sim, contra a possibilidade de volta da inflação, que é um flagelo que o PSDB resolveu, vai radicalizar contra a insegurança que assola a nossa pátria, vai radicalizar, sim, contra a desigualdade social, que é uma chaga que nos envergonha, para que o Brasil possa voltar a crescer, se desenvolver, ter produtividade, competitividade”.
Pedro
Sexta-Feira, 06 de Junho de 2025, 07h49Carlos
Sexta-Feira, 06 de Junho de 2025, 05h41