O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos), nesta terça-feira (15), classificou como “malandragem” o funcionamento dos radares de trânsito em Cuiabá. Durante a manhã, Diego fiscalizou a Avenida Dom Bosco e constatou falta de sinalização sobre os equipamentos e irregularidades nas placas de velocidade que foram herdados das gestões anteriores.

O parlamentar afirmou que o Consórcio CMT (Cuiabá Monitoramento de Trânsito) – empresa responsável por administrar os radares – está roubando o dinheiro dos cidadãos ao aplicar multas irregularmente.  “Olha a malandragem que eles fazem: na Avenida Dom Bosco, a velocidade máxima é de 50 km/h e há um radar semafórico, mas reduz para 40 km/h perto do colégio. Aqui, a finalidade é tomar o seu dinheiro, não dá mais. A mesma avenida, mas com velocidades diferentes. Inevitavelmente, você acaba caindo [na multa]”, disse.

“O seu dinheiro está sendo roubado pela empresa que administra os radares em Cuiabá. Nós precisamos falar disso. Você está cansado de receber multa e, quando vai pagar o IPVA [Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores], abre o site do DETRAN [Departamento Estadual de Trânsito] e está cheio de multa”, acrescentou.

Diego defendeu que os radares de velocidade funcionem como lombadas eletrônicas. Ele considerou que esse modelo diminui a quantia de multas aplicadas e reeduca a população ao possibilitar que os condutores chequem a velocidade do veículo. 

Além disso, o deputado garantiu acionar o prefeito Abilio Brunini (PL) para discutir maneiras de melhorar a fiscalização do trânsito. “O modelo da lombada eletrônica é visível ao cidadão e faz a finalidade do radar, que é reduzir a velocidade e evitar acidentes. Esse salva vidas, resolve e aplica menos multas”, explicou.

“Vou levar [a pauta] ao prefeito Abilio para que essa empresa mude o formato. O radar é bom para salvar vidas, mas não dá para ser uma indústria da multa e tomar dinheiro. É absurdo, não dá mais”, completou. 

Diego, inclusive, ressaltou a confiança na promessa que Abilio fez durante a campanha de regularizar as multas aplicadas pelos radares.